A partir de sexta-feira, 9 de setembro, tem Copa do Mundo de Rugby Sevens na África do Sul. É a segunda competição mais importante depois da Olimpíada para a modalidade e ocorre a cada quatro anos. O Brasil estará representado pela seleção feminina. Será a quarta participação no evento.

Enquanto a seleção feminina domina o continente sul-americano, conseguindo tranquilamente as classificações para Mundiais e Olimpíadas, o mesmo não ocorre no masculino. O Brasil está muito abaixo da Argentina, uma potência mundial, e também encontra dificuldades contra Chile e Uruguai, que desta vez irão ao Mundial no lugar do Brasil.

Durante o ano, a seleção feminina, denominada “as yaras”, costuma jogar etapas do circuito mundial e, na maioria das vezes, termina entre 10º e 12º lugar. Nessas etapas, a seleção faz três jogos na fase de classificação. A partir daí, avançando ou não entre os 8 melhores, disputa o mata-mata para definir seu posicionamento.

Neste Mundial, o sistema de disputa é de apenas mata-mata, ou seja, para tentar passar de fase, tudo será resolvido em 14 minutos (período do jogo). O Brasil encara a Irlanda, seleção de quem venceu apenas 6 em 18 jogos disputados. As irlandesas conquistaram dois pódios este ano nas etapas do circuito e são as favoritas.

Caso o Brasil consiga vencer, já estará no top-8 e enfrentará Fiji, que é uma potência, ou Japão. Se perder, vai disputar de 9º a 16º lugar. Esse sistema é muito simplório para um Mundial.

As favoritas ao título no feminino são as seleções da Oceania e a França. A Nova Zelândia é a atual campeã olímpica. A Austrália venceu quatro das seis etapas do circuito mundial este ano. Fiji foi bronze em Tóquio e duas vezes prata este ano no circuito. As francesas foram prata no último Mundial e na Olimpíada. Completam o Mundial África do Sul, EUA, Espanha, Inglaterra, Polônia, Irlanda, Canadá, Colômbia, China, Japão e Madagascar.

O treinador do time brasileiro é o inglês Will Broderick, que jogou pela seleção brasileira masculina. As principais jogadoras são a capitã Luiza Campos, a artilheira Bianca Silva, Mariana Nicolau e Aline Furtado.

No masculino são 24 seleções na Copa do Mundo. Fiji é a atual bicampeã olímpica e deve disputar o ouro contra a África do Sul, vencedora de quatro de nove etapas da World Series este ano. Outras forças são Austrália, Argentina e Nova Zelândia.