Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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No histórico do Brasil em Olimpíadas, foram conquistadas medalhas em 19 esportes: atletismo, basquete, boxe, canoagem velocidade, futebol, ginástica artística, hipismo, judô, maratona aquática, natação, pentatlo, skate, surfe, taekwondo, tênis, tiro, vela, vôlei e vôlei de praia. O tênis foi a grande surpresa de Tóquio 2020, com o bronze da dupla feminina Laura Pigossi e Luisa Stefani.
O esporte com mais medalhas é o judô com 24, seguido pela vela e pelo atletismo com 19. O que mais deu ouros ao Brasil foi a vela com oito.
Os resultados dos atletas no ciclo olímpico para Paris 2024, até agora, mostram que o Brasil terá chances de medalha inédita em seis esportes: ginástica rítmica, tênis de mesa, canoagem slalom, tiro com arco, triatlo e esgrima. Em relação a 2020, eu excluí das chances da medalha inédita o handebol, ciclismo MTB e o wrestling.
A maior chance é na canoagem slalom com a entrada das provas masculina e feminina de extreme. Pepe Gonçalves e Ana Sátila estão entre os melhores do mundo. Pepe foi bronze em duas etapas da Copa do Mundo em 2022.
No tiro com arco, apesar do enorme equilíbrio da modalidade, Marcus D’ Almeida está no seu melhor ciclo olímpico. Lidera o ranking mundial, foi vice-campeão mundial 2021 e ouro na etapa de Paris da Copa do Mundo 2022. O esporte é dominado por coreanos, mas Marcus vai chegar como candidato.
Na esgrima, Nathalie Moellhausen, campeã mundial de 2019, começou 2023 de forma arrasadora após três anos de resultados ruins. Ela venceu duas etapas de Copa do Mundo e hoje ocupa o 9º lugar no ranking mundial de espada.
No tênis de mesa, Hugo Calderano ficou próximo da medalha inédita em Tóquio. Perdeu nas quartas de finais. Após dois anos de resultados razoáveis, ele começou 2023 com dois títulos de WTT e voltou ao top-5 do ranking mundial. A disputa individual terá dois chineses, e o brasileiro estará na luta pela medalha restante.
No triatlo, Manuel Messias ocupa a 8º colocação do ranking mundial. De 2022 para cá conseguiu dois bronzes em etapas do circuito mundial. Não é favorito, mas pode surpreender.
Por último a modalidade que seria a mais surpreendente: a ginástica rítmica. Caso se confirme as ausências de Rússia e Belarus na prova de conjunto, o Brasil poderia brigar por um bronze olímpico. Este ano conquistou essa medalha na etapa da Grécia da Copa do Mundo.
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