
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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O domingo do esporte olímpico do Brasil começou com um resultado excepcional no tiro com arco e terminou com uma enorme decepção no tênis de mesa, com dois jovens atletas cotados para medalha olímpica. Enquanto Marcus D'Almeida faturava pela 2º vez uma etapa de Copa do Mundo, Hugo Calderano era eliminado na 1º rodada do mundial por um porto-riquenho, 74º do ranking, de quem nunca havia perdido.
No tiro com arco, na 2º etapa da temporada disputada na China, Marcus D'Almeida teve uma semana arrasadora. Na fase de classificação ficou em 2º lugar entre os 92 inscritos. Isso lhe garantiu adversários mais acessíveis nas primeiras rodadas do mata-mata. Na sexta-feira, dia 19, superou quatro adversários e avançou as semifinais. Neste domingo, venceu o chinês Li Zhongyuan por 7 a 3 e na final bateu o sul-coreano campeão olímpico em 2012, Oh Jin Hyek por 6 a 4. A Coréia do Sul é a grande potência da modalidade.
Desde o final da Olimpíada de Tóquio, os resultados de Marcus tem sido excelentes. Vice campeão mundial em 2021, ouro na etapa de Paris da Copa do Mundo em 2022 e agora ouro na etapa da China. Assim, lidera o ranking mundial. Ainda este ano, ele disputará o mundial e mais duas etapas de Copa do Mundo. O tiro com arco é um dos esportes mais imprevisíveis em termos de previsão de resultados na Olimpíada. Condições climáticas influenciam na competição. Mas Marcus estará entre os cotados para o pódio, em uma modalidade em que o Brasil nunca sonhou em ganhar medalha.
Já no tênis de mesa, a grande decepção. Hugo Calderano estreou como 6º do ranking e com uma chave favorável para tentar uma inédita medalha para o Brasil em mundiais. Mas na 1º rodada, em uma surpresa, perdeu do porto-riquenho Brian Afanador, 74º do ranking e que em 4 jogos jamais havia ganhoado mais do que dois games do brasileiro. Calderano tomou 4 a 2 e deu adeus ao mundial. O ano havia começado muito bem para ele, com dois títulos em etapas do WTT.
Ao contrário da Olimpíada em que a grande potência China só pode escalar dois atletas, nos mundiais individuais de tênis de mesa, são quatro atletas, diminuindo as chances dos demais países. O torneio individual masculino ocorre desde 1926. Essa é a 57º edição. A última derrota da China foi em 2003. No feminino o domínio da China é ainda mais impressionante. A última vez que uma chinesa não venceu foi em 1993.
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