
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Tivemos na última semana mais um Mundial de esporte olímpico, o de taekwondo, no Azerbaijão. Ao contrário da Olimpíada, em que são disputadas quatro categorias por gênero, no Mundial são realizadas oito no masculino e oito no feminino. Mas é comum, mesmo quem não dispute uma categoria olímpica no Mundial, tente vaga olímpica em peso diferente.
O Brasil terminou com duas medalhas: a prata de Caroline Gomes, nos 62kg, e o bronze de Maria Clara Pacheco, nos 57kg. No masculino, os três principais nomes da delegação não chegaram entre os oito melhores: o medalhista olímpico de 2016, Maicon Andrade, Ícaro Miguel e Paulo Melo. O vice-campeão do ano passado, Edival Pontes, não disputou o Mundial porque perdeu na seletiva nacional para Vinicius Assis, que também não teve bom resultado.
Maria Clara Pacheco, apenas 19 anos, conseguiu a medalha logo no primeiro dia de disputas nos 57kg, categoria olímpica. Em uma campanha surpreendente, ela superou três adversárias, incluindo uma das favoritas, a canadense Skylar Park. Só perdeu na semifinal para a futura campeã Luana Marton, da Hungria.
Caroline Gomes, 27 anos, já tinha uma medalha de prata no currículo, no Mundial de 2019. Novamente competindo nos 62kg, que não é peso olímpico, lutou no penúltimo dia e superou quatro adversárias para chegar à final, quando perdeu para a russa Lillia Khuzina.
Para buscar uma vaga olímpica, Caroline terá de disputar uma vaga nos 67kg, cuja titular é o principal nome do taekwondo brasileiro nos últimos anos, Milena Titoneli, que esteve nos jogos de Tóquio. Neste Mundial, Milena parou nas oitavas de finais em uma luta muito equilibrada contra a italiana Natalia Dangelo.
O Mundial teve no quadro de medalhas a liderança da Coreia do Sul, com três ouros e um bronze, seguida pela Turquia, com três ouros e três bronzes. Croácia e França levaram dois ouros cada.
Para a Olimpíada de Paris, os cinco melhores do ranking em cada peso, a ser finalizado em dezembro deste ano, conquistam vagas. As outras serão decididas em torneios continentais. Hoje o Brasil tem Ícaro, Edival Pontes, Milena, Maicon, Maria Clara e Caroline com chances de vaga pelo ranking.
Até o final do ano serão realizadas quatro etapas de Grand Prix (Roma, Paris, Talyan e Manchester), que definirão os primeiros classificados. Na última Olimpíada, o Brasil terminou sem medalhas no taekwondo.
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