
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Começa no próximo sábado, 1º de julho, na AmeriCup do México, a busca da seleção brasileira feminina de basquete em voltar à Olimpíada. Serão 12 seleções em Paris-2024. O Brasil conseguiu em 1996 e 2000, com a geração de Hortência, Paula e Janeth, duas medalhas olímpicas. Mas na última década, os resultados foram decepcionantes.
O Brasil não consegue revelar boas jogadoras e formar um time de nível regular. Disputou a Olimpíada de 2016 por ser sede e ficou em penúltimo. Depois não classificou para Tóquio-2020. Além disso, ficou fora das duas últimas edições do Mundial, em 2018 e 2022.
O processo para disputar a Olimpíada de Paris começa com a Americup, com 10 seleções. O Brasil está no grupo A ao lado de Cuba, Venezuela, Argentina e Estados Unidos. As quatro melhores avançam ao mata-mata, mas é importante buscar as duas primeiras posições para fugir dos confrontos contra Canadá (maior favorito ao título) e Porto Rico (Brasil tem sido freguês nas últimas disputas).
As americanas não devem ter força máxima no torneio, pois já têm vaga olímpica devido ao título mundial em 2022. Somente contra a Venezuela o jogo deve ser tranquilo. Cubanas e argentinas costumam fazer duelos duros contra o Brasil.
As duas melhores colocadas desta Americup já garantem vaga no pré-olímpico mundial do ano que vem. Caso o Brasil não fique entre os dois melhores, precisará, pelo menos, ficar entre os seis, que jogarão o pré-olímpico das Américas, com outras duas vagas para o pré-olímpico mundial.
Se o Brasil conseguir chegar no torneio do ano que vem, as chances aumentam de ir à Olimpíada. Das 16 seleções deste torneio mundial, dez irão a Paris.
O elenco do Brasil para o torneio no México conta com jogadoras experientes. O principal nome é a ala/pivô Damiris Dantas, com larga experiência na WNBA e que disputou duas Olimpíadas. Outras atletas experientes são a pivô Erika (41 anos) e as armadoras Tainá Paixão e Isabela Ramona (atua no basquete europeu). A cestinha da Liga Nacional, Thayná Silva, também está convocada. Das novatas, a pivô Kamila Cardoso é destaque no basquete universitário norte-americano e teve bons números no último pré-mundial.
O comando técnico continua com José Neto, que começou no ciclo olímpico passado. Ele esteve em duas Olimpíadas como assistente da seleção masculina. Nas duas últimas edições da AmeriCup, o Brasil ficou com o terceiro lugar.
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