Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Terminou neste domingo, 30, no Japão, o mundial de esportes aquáticos. As expectativas de medalhas do Brasil não eram muito animadoras antes do início da competição. Uma ou duas já seria bom resultado, com base nos tempos obtidos pelos atletas na seletiva nacional. Mas o Brasil acabou zerado em provas olímpicas. A única conquistada foi o bronze de Ana Marcela Cunha nos 5km da maratona aquática.
Ano passado, em olímpicas, foram dois bronzes com Guilherme Costa e Ana Marcela. Era com ela a principal esperança nos 10km. Mas a atleta, retornando de uma cirurgia no ombro e tendo competido pouco esse ano, acabou na 5º colocação. Nas piscinas, o Brasil teve o desfalque do medalhista olímpico Bruno Fratus, contundido. O melhor resultado foi um 4º lugar, de Guilherme Costa nos 400 livres. Ano passado ele havia conseguido o bronze com 3m43s31. Mesmo se repetisse o tempo não subiria ao pódio. A maioria dos brasileiros sequer repetiu os tempos feitos na seletiva nacional.
No mundial 2019, ano que antecedeu aos Jogos de Tóquio, em provas olímpicas, o Brasil obteve apenas uma prata com Bruno Fratus nos 50 livres. Na Olimpíada 2021, Fratus repetiria o pódio com o bronze, e a surpresa foi Fernando Scheffer sendo bronze nos 400 livres. Em 2015, o Brasil teve uma prata com o Thiago Pereira nos 200 medley e dois bronzes: Ana Marcela nos 10km e Bruno Fratus nos 50 livres. Na Rio 2016, nenhuma medalha.
Em termos de finais em provas olímpicas neste mundial 2023, o desempenho foi pífio: apenas Guilherme Costa nos 400 e 800 livres e Beatriz Dizotti nos 800 livres. Nos revezamentos, o Brasil também foi mal. O melhor resultado foi o 6º lugar do 4x100 masculino. Para Paris, a não ser que surja algum fenômeno, as chances ficarão concentradas em Fratus e Guilherme Costa.
Entre os destaques individuais internacionais do mundial, o francês Leon Marchand venceu três provas: os 200 e 400 medley (com direito a quebra de recorde mundial de Michael Phelps) e os 200 borboleta. A americana Katie Ledecky venceu os 800 (6º título na prova) e os 1500 livres.
A boa notícia veio nos saltos ornamentais: Isaac Souza e Ingrid Oliveira garantiram para o Brasil duas vagas olímpicas na prova de plataforma. Ambos chegaram as finais. Isaac foi 9º e Ingrid 12º.
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