![Foto de Marcelo Romano](https://www.opovo.com.br/_midias/jpg/2022/03/11/290x290/1_marcelo_romano-18294207.jpg)
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Chegou a vez do mundial de atletismo, que começou nesse sábado, 19, em Budapeste, na Hungria. E já no 1º dia, o Brasil conquistou uma medalha de bronze, com Caio Bonfim, na marcha atlética 20km. Apesar de novamente a delegação brasileira ser inchada e contar com 55 atletas, a outra esperança real de medalha será o atual campeão dos 400 com barreiras, Alison dos Santos.
Caio Bonfim tem 32 anos e uma carreira vitoriosa com resultados muito regulares. Foi bronze no mundial de 2017, a única medalha do Brasil no evento. Foi 4º colocado na Rio 2016, 6º colocado nos mundiais 2015 e 2022. Chegou para o mundial deste ano com a 2º melhor marca da temporada e acabou fazendo uma ótima prova, se mantendo entre os líderes até finalizar com o bronze. O campeão foi o espanhol Alvaro Martin. Caio ainda disputa os 35km, mas vai brigar por medalha olímpica nos 20km, sua principal prova.
Também nesse sábado, o Brasil acreditou em outra medalha, após Darlan Romani fazer a melhor marca nas eliminatórias do arremesso de peso com 22m37. Este ano, Darlan não tinha conseguido superar os 22 metros. Porém, na final, o desempenho dele foi decepcionante. Nas seis tentativas, sequer superou os 22 metros, terminando em 8º lugar. O americano Ryan Crouser faturou o bicampeonato. No salto em distância feminino, Leticia Oro, bronze surpreendente no ano passado, desta vez ficou apenas em 11º lugar.
A maior expectativa do Brasil no mundial fica por conta de Alison dos Santos. Mesmo voltando de lesão, ele é candidato à medalha nos 400 com barreiras. Novamente vai enfrentar seus dois rivais das últimas temporadas: o norueguês campeão olímpico Karsten Warholm e o americano vice-olímpico, Rai Benjamin. A final acontece terça, 23. Alison não tem o favoritismo como em 2022 quando foi campeão, mas dificilmente ficará sem pódio.
Como acontece há várias edições, o Brasil levou uma delegação enorme para o mundial, com 55 atletas. A maioria tentará apenas fazer suas melhores marcas pessoais, com poucas chances de ficar entre os 20 melhores das provas que disputarão. No mundial passado, com 52 atletas em dez provas, os brasileiros ficaram no top 20.
Um grande desfalque na delegação brasileira é Thiago Braz no salto com vara. Duas vezes medalhista olímpico, está suspenso por doping.
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