
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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O ano olímpico ainda não terminou. A partir de quarta-feira, 29, tem Mundial de handebol feminino, evento disputado a cada dois anos. Este ano em três sedes: Dinamarca, Suécia e Noruega. Os Mundiais para mulheres acontecem desde 1987.
O Brasil conquistou o título em 2013, na Sérvia, dirigido pelo dinamarquês Morten Soubak. Única vez que nossa seleção conseguiu terminar no top-4. No top-6, ficou três vezes.
Na última edição, em 2021, o Brasil fez boa campanha e terminou em sexto lugar. Venceu cinco jogos e perdeu da Espanha no grupo. Nas quartas de finais, caiu para a Dinamarca por 30 a 25. Objetivo é repetir as quartas de finais agora. Para isso precisará ganhar de uma das duas potências europeias nas fases de classificação: Holanda ou novamente a Espanha.
A seleção brasileira vem do título tranquilo nos Jogos Pan-Americanos, que, mais uma vez, garantiu a vaga olímpica. Do elenco campeão mundial em 2013, apenas a goleira Babi, a ponteira Mariana Costa e a armada Ana Paula ainda fazem parte do grupo. Todas as 18 jogadoras convocadas para este Mundial pelo Brasil atuam na Europa: os principais destaques são as armadoras Bruna de Paula e Ana Paula, a ponteira Adriana e a goleira Gabi.
O Mundial tem 32 seleções, divididas em grupos de quatro. O Brasil está na chave G, que será realizada em Frederikshavn, na Dinamarca. Pega a Ucrânia, dia 29; o Casaquistão, em 1º de dezembro; e a Espanha, dia 3. Todos os jogos às 14 horas (horário de Brasília).
Os dois primeiros jogos são tranquilos para o Brasil. A Ucrânia não se classificava para o Mundial desde 2009. Nunca ficou no top-8. Conseguiu desta vez, vencendo uma eliminatória contra a Macedonia do Norte. O Casaquistão disputa seu sétimo Mundial, mas nunca ficou entre os 16 melhores. Conseguiu a quinta e última vaga pelo Campeonato Asiático. Já a Espanha é uma potência. Vice-campeã em 2019 e quarta em 2021. Nos derrotou no último Mundial e na Olimpíada de Tóquio.
Os três melhores de cada grupo avançam à segunda fase, mas com resultados cumulativos. O grupo do Brasil cruza com o H, que tem Holanda, República Tcheca, Argentina e Congo. Só duas avançam às quartas de finais. Então, para o Brasil buscar novamente o top-8, terá de vencer Espanha ou Holanda. As holandesas foram campeãs mundiais em 2019 e ficaram em sexto no último Europeu. As seleções favoritas ao título são Noruega, Espanha, Dinamarca e França.
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