Logo O POVO+
Ana Marcela Cunha classificada para buscar o bicampeonato olímpico
Foto de Marcelo Romano
clique para exibir bio do colunista

Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Ana Marcela Cunha classificada para buscar o bicampeonato olímpico

No Mundial de esportes aquáticos, no Catar, a brasileira foi a quinta colocada na maratona aquática e garantiu presença em Paris-2024
Tipo Opinião
Ana Marcela Cunha garantiu vaga para os Jogos Olímpicos de Paris-2024 (Foto: Jonne Roriz/COB)
Foto: Jonne Roriz/COB Ana Marcela Cunha garantiu vaga para os Jogos Olímpicos de Paris-2024

Começou, na última sexta-feira, 2, o Mundial de esportes aquáticos 2024, competição totalmente atípica. Em ano olímpico não é realizado este tipo de disputa. Mas a Covid embaralhou o sistema de ano sim, ano não com Mundial, e a Federação Internacional resolveu fazer, pelo terceiro ano seguido, seu Mundial. A competição reúne provas de natação, polo aquático, nado artístico, saltos ornamentais e maratona aquática.

Os destaques são as modalidades em que temos a última chance dos atletas garantirem vagas olímpicas. Nessas, quem já tem vaga vai para treinar. Quem não tem, é tudo ou nada. No sábado, 3, tivemos a maratona aquática feminina, distribuindo 19 vagas olímpicas. Ana Marcela Cunha terminou na quinta colocação, mesmo resultado do Mundial 2023. Mas, desta vez, ela conseguiu a vaga olímpica.

Ana trocou de treinador no ano passado e está se adaptando ao italiano Fabrizio Antonelli. Vai chegar a Paris sem o favoritismo de Tóquio, mas na briga por uma nova medalha olímpica. Suas principais rivais serão a alemã Leonie Beck (campeã mundial ano passado), a holandesa Sharon van Rouwendall (campeã mundial este ano e dona de duas medalhas olímpicas) e a australiana Chelsea Gubecka (vice mundial em 2023).

O Brasil também classificou, na maratona feminina, Viviane Jungblut. Porém, a vaga ainda precisa ser confirmada pela Fina em um mês, pois o regulamento é muito confuso. No masculino, pela segunda Olimpíada seguida, o Brasil não conseguiu classificar ninguém. Henrique Figueirinha, em 34º, ficou longe das cotas olímpicas.

No polo aquático, a seleção feminina perdeu o jogo de estreia, que era fundamental, para o Casaquistão por 16 a 15. Terá que enfrentar EUA e Holanda, duas principais potências da modalidade, o que inviabiliza qualquer chance. O polo aquático masculino também brigará com potências europeias, como Sérvia, Croácia, Montenegro e Itália, por uma das quatro posições. Classificação improvável.

No nado artístico, o Brasil já competiu uma parte da prova no dueto e não foi bem. Tem alguma chance no conjunto, em que serão distribuídas cinco vagas para Paris.

Na natação, cuja definição das vagas ocorre por índice até 23 de junho, muitos medalhistas olímpicos e mundiais optaram por não ir ao Mundial e focar na preparação para a Olimpíada. O Brasil mesmo tem só 12 inscritos. O destaque é Guilherme Costa, bronze nos 400 livres no Mundial de 2022.

Foto do Marcelo Romano

Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?