
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
Um mês após conquistar, de forma incrível, o título da Copa do Mundo de tênis de mesa, Hugo Calderano enfrentou e venceu mais um desafio. Pela primeira vez na história dos Mundiais de tênis de mesa, um brasileiro conseguiu medalha.
Ele foi vice-campeão mundial, com uma campanha brilhante. Só parou na final, diante do chinês Wang Chuqin, o melhor do país asiático na atualidade, após o afastamento do campeão olímpico Fan Zhendong.
Hugo venceu Rogelio Castro, do México, e An Jaehyun, da Coreia do Sul, por 4 a 1; Wassim Essid, da Tunísia, e Aruna Quadri, da Nigéria, por 4 a 0; e Kirill Gerassimenko, do Cazaquistão, por 4 a 2.
Na semifinal, um jogo épico contra o chinês Jingkun Liang. Calderano abriu 3 a 1 e tomou o empate: 3 a 3. Parecia que a história do Mundial-2021 se repetiria, quando esse mesmo adversário virou de 3 a 0 para 4 a 3. No último set, o chinês abriu 3 a 0 na pontuação. Calderano fez 10 pontos seguidos, mas tomou 6. Com 10 a 9, o brasileiro conseguiu fechar o jogo e ir à final. Foi apenas a segunda vitória na carreira contra Jingkun, em seis confrontos.
Na grande decisão, Hugo enfrentou Wang Chuqin, ao qual tinha vencido por 4 a 3 na semifinal da Copa do Mundo, no jogo mais difícil da campanha. Mas, desta vez, Chuqin venceu por 4 a 1. O desgaste físico e mental da semifinal pesaram no desempenho do brasileiro.
A conquista da prata tem que ser muito valorizada. Primeira do Brasil em Mundiais, que acontecem desde 1926. Este ano foram 128 atletas no masculino. Os melhores de cada país (exceto Zhendong) estavam presentes.
A China não perde o individual masculino desde 2005, com 11 títulos seguidos. Chuqin chegou à Olimpíada de Paris como favorito à final, ao lado de Fan Zhendong. O episódio da quebra de sua raquete por um fotógrafo, de forma acidental, tirou a concentração do agora campeão mundial, que ficou sem medalha. Pressionado após perder a semi da Copa do Mundo, Chuqin conseguiu dar a resposta neste Mundial.
No feminino, Bruna Takahashi novamente fez boa campanha, mas, com seu ranking ainda fora do top-10, enfrentou nas oitavas a chinesa Chen Xingtong e deu adeus. No feminino, a China é ainda mais dominante. Desde 1995 não perde um título e agora teve Sun Yingsha como bicampeã. Na disputa de dupla mista, Hugo e Bruna jogaram juntos, mas, com ranking ruim, cruzaram logo na segunda rodada a dupla chinesa que se tornaria campeã com Yingsha/ Chuqin.
Tudo menos futebol: o que está acontecendo em outras modalidades esportivas. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.