
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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No triatlo, modalidade em que nunca o Brasil conquistou medalha olímpica, um nome vem se destacando nesta temporada. Miguel Hidalgo, paulista de 25 anos e 10º colocado na Olimpíada de Paris, venceu no último sábado a etapa de Alghero, na Itália, do Circuito Mundial. Nunca um brasileiro havia vencido desde 2009, quando passou a ser disputada no atual formato. Em 2023, Manoel Messias foi vice na etapa do Canadá.
Hidalgo é o atual campeão dos Jogos Pan-americanos e tinha, na carreira, duas medalhas de bronze no circuito mundial, uma delas obtida este ano. Vive o melhor momento de sua carreira, iniciada em 2015. Na Itália, Hidalgo completou o percurso em 1h44min05s. O ouro olímpico em 2024 foi de Alex Yee, da Grã-Bretanha, com 1h43min33s, na mesma distância.
Na parte inicial de 1,5 km de natação na Itália, Hidalgo ficou em quinto. No ciclismo, após 40 km, manteve-se no top-5. A arrancada veio na corrida. Nos 10 km, abriu 15 segundos para o vice-líder Matthew Hauser da Austrália na primeira volta e terminou com 28 segundos de vantagem.
Na etapa do Japão, em que foi bronze este ano, Hidalgo também teve dificuldades com a natação, mas conseguiu a recuperação no ciclismo e corrida.
Ao final de três etapas, Hidalgo é o segundo colocado do ranking mundial, atrás de Hauser. A próxima etapa acontece na Alemanha dia 12 de julho. Depois teremos disputas em França, República Tcheca, China e a etapa final na Austrália, em outubro.
O triatlo é realizado em Olimpíadas desde o ano 2000. A Grã-Bretanha é a maior vencedora com quatro ouros, seguida por Suíça e Alemanha. A melhor colocação do Brasil foi justamente o 10ª lugar com Miguel Hidalgo em Paris.
Na ocasião ele disse uma frase importante: “Ninguém lembra do quatro lugar em diante e minha vida só mudaria se eu tivesse conseguido a medalha”. Neste primeiro ano de ciclo para Los Angeles, Hidalgo demonstramuita força. Evoluindo na natação, deve chegar ao auge para brigar por medalha em 2028.
No feminino o Brasil teve duas atletas na última Olimpíada: Djenyfer Arnold em 20º e Vittória Lopes em 25º. No ranking da temporada, Djenyfer é a 30º colocada. Na etapa do Japão ela foi 15º colocada, mas não competiu na França. Vale lembrar que uma das principais triatletas do Brasil, Luisa Baptista foi atropelada em dezembro de 2023 por um motociclista sem habilitação enquanto treinava. Ela tenta voltar ao alto rendimento.
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