
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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A partir de sexta, dia 11, começa mais uma edição de Mundial de Esportes Aquáticos, desta vez em Singapura. O evento tem sido anual desde 2022, mas voltará a ser a cada dois anos a partir de agora.
A primeira modalidade com competição é o polo aquático. O Brasil terá apenas o time masculino na disputa. Ao longo do mês de julho, nosso País também participará das disputas de nado artístico, saltos ornamentais, natação e águas abertas.
No polo aquático masculino são 16 seleções, e o Brasil está no Grupo C ao lado de dois adversários continentais que conhece bem, Canadá e Estados Unidos, além do país-sede, Singapura. O sorteio foi muito benéfico ao Brasil, pois escapou das grandes potências mundiais da Europa na primeira fase. Na edição do ano passado, o Brasil não passou da primeira fase e terminou em 14º lugar entre as 16 seleções.
A seleção norte-americana é a favorita do grupo, após uma surpreendente medalha de bronze na última Olimpíada. Singapura só participa por ser sede. Nos jogos asiáticos de 2022, ficou em quinto lugar. Deve ficar em último no grupo. Essa seleção asiática fará o jogo de estreia contra o Brasil.
Como os três melhores de cada grupo avançam, o objetivo do Brasil será tentar o segundo lugar, duelando contra o Canadá na última rodada. Nos últimos anos, em torneios continentais e Jogos Pan-Americanos, o Brasil conseguiu, em algumas ocasiões, superar os canadenses.
Os principais jogadores da seleção masculina são os experientes Grummy Guimarães, Gustavo Coutinho e Logan Wolverine, que já disputaram outras edições de Mundiais. Cinco jogadores são estreantes. O técnico é Thiago Batista. Os favoritos ao título são a Sérvia, atual tricampeã olímpica; a Croácia, atual campeã mundial; a Itália, vice em 2022 e 2024; além de Hungria, campeã de 2023, Grécia e Espanha.
Passando de fase, o Brasil cruzará com o Grupo D, com Croácia, Grécia e Montenegro, três forças europeias, em que a eliminação é previsível. Mas passar de fase, de preferência ganhando do Canadá, já será um bom resultado.
No feminino, o Brasil não classificou para o Mundial. Perdeu a vaga para a Argentina no Campeonato Pan-Americano do ano passado. As favoritas ao ouro são Espanha, atual campeã olímpica; Estados Unidos, que venceram cinco dos últimos seis Mundiais; Holanda, campeã mundial em 2023; e a Austrália, que surpreendeu na Olimpíada com o vice-campeonato.
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