Logo O POVO+
Brasil fica sem medalha na maratona aquática do mundial 2025
Foto de Marcelo Romano
clique para exibir bio do colunista

Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Brasil fica sem medalha na maratona aquática do mundial 2025

No polo aquático, seleção masculina conseguiu terminar no top-12

O mundial de esportes aquáticos está em andamento em Singapura. Uma das esperanças de medalha do Brasil era a prova de maratona aquática 10km feminina. Ana Marcela Cunha, apesar de não estar na mesma condição física de quando ganhou o ouro olímpico em 2021, aparecia entre as cotadas pra tentar seu 1º ouro na prova. Mas acabou em 6º lugar.

Aos 33 anos, Ana Marcela tem quatro medalhas em mundiais, uma prata e três bronzes na prova de 10km, que é a olímpica. O circuito em Singapura foi adiado por dois dias e disputado em águas com condições ruins, o que gerou revolta das atletas, incluindo Ana.

A vencedora foi a australiana atual vice-campeã olímpica Moesha Johnson com tempo de 2h07m51. Ana fez 2h09s21. A outra brasileira na prova, Viviane Junglubt, terminou em 17º lugar.

No masculino, o campeão foi o alemão Florian Wellbrock. O melhor brasileiro foi Luiz Loureiro em 20º. Nas provas não olímpicas de 3km e 5km, o Brasil também ficou fora do pódio.

Já no polo aquático, a equipe masculina do Brasil aproveitou o grupo favorável e passou da 1º fase com vitórias sobre Singapura e Canadá. Diante dos canadenses, Brasil chegou a estar perdendo por 6 a 1, empatou em 11 a 11 e ganhou nos penais.

Na 1ª fase, o Brasil só perdeu dos EUA. Porém no mata-mata diante da Grécia, uma derrota já esperada por 17 a 5. Potências da Europa como Grécia, Espanha, Sérvia, Croácia, Hungria e Itália, além dos EUA, estão em outro patamar em relação as demais seleções da modalidade. O Brasil também perdeu na disputa de 9º lugar para o Japão e volta a jogar contra o Canadá, valendo o 11º lugar.

No nado artístico conjunto, o Brasil conseguiu vaga para a final da rotina livre entre 20 países, com a 10ª melhor nota. Mas na decisão acabou em 12º. O ouro como esperado ficou com a China. O conjunto ainda disputa a rotina técnica.

A competição de saltos ornamentais começa no próximo sábado. O principal nome do Brasil continua sendo Ingrid Oliveira, 29 anos, na prova de plataforma. Ela conseguiu em 2022 o melhor resultado da história do Brasil na modalidade, com o 4º lugar no mundial. Já teve outros bons resultados em mundiais, ao contrário das três Olimpíadas que disputou, em que não chegou à final. Desta vez, chegar entre as dez melhores será excelente.

Também nos saltos ornamentais o Brasil terá Luana Lira, Anna Lúcia dos Santos, Luís Felipe Moura, Rafael Max, Rafael Borges e Rafael Fogaça nas provas de trampolim. Chegar à final já será um ótimo resultado.

Foto do Marcelo Romano

Tudo menos futebol: o que está acontecendo em outras modalidades esportivas. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?