
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Na noite do último sábado, 26, começou a disputa da natação no Mundial de Esportes Aquáticos, em Singapura. Uma das possibilidades do Brasil para medalha, Guilherme Costa fez uma prova tenebrosa nos 400 livres. Na Olimpíada de Paris, ele foi 5º colocado, com o tempo de 3min42s76. Agora, piorou em mais de 6 segundos o tempo, foi apenas o 22º colocado e ficou fora da final. Ele ainda compete nos 200 livres, mas com poucas chances de final.
A única esperança do Brasil no Mundial é Guilherme Caribé, 22 anos, em duas provas. Nos 100 livres, Caribé tem o 3º melhor tempo do ano, com 47s10, feito no Troféu Maria Lenk. Esse tempo lhe daria medalha de prata olímpica em Paris. Este ano, o brasileiro só está atrás do romeno Popovici e do americano Jack Alex.
Mas na prova estará também o chinês Pan Zhanie, atual campeão olímpico, quando estabeleceu novo recorde mundial. O australiano Kyle Chalmers, atual vice olímpico, é outro nome forte. Dentre esses cinco devem sair os três medalhistas.
Nos 50 livres, Caribé tem o 4º melhor tempo do ano, com 21s46. Este tempo lhe daria um bronze olímpico. O favorito ao ouro é o atual campeão em Paris, o australiano Cameron Mcevoy, que tem o melhor tempo do ano. A disputa do brasileiro pelas medalhas será contra o americano Jack Alexey, o russo Egor Kornev e o britânico Ben Proud.
No feminino, a expectativa brasileira é de chegar entre as oito melhores nas provas de 200 livres, com Mafe Costa e Stephanie Balduccini, além dos 100 livres com Balduccini. Vitor Alcará, nos 50 livres, e Guilherme Basseto, nos 100 costas, também têm chances de final. No total, o Brasil tem 11 nadadores disputando o Mundial, após conquistarem índices na seletiva nacional.
Nas duas últimas edições do Mundial de natação, em 2023 e 2024, além da Olimpíada de Paris, o Brasil terminou sem medalhas. A última conquista foi em 2022, com Guilherme Costa, bronze nos 400 livres, e Nicholas Santos, prata nos 50 borboleta. Na história dos Mundiais, desde 1973, o Brasil acumula um total de 31 medalhas conquistadas na natação, com nove ouros, alguns em provas não olímpicas.
As disputas de 50 metros borboleta, peito e costas, que antes não eram olímpicas, passam a ter maior atenção a partir deste Mundial, pois entraram no programa olímpico em 2028. Os principais nomes internacionais do Mundial são a americana Katie Ledecky (21 ouros em Mundiais) e o francês Leon Marchand (quatro ouros em Paris-2024).
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