
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Fim de mais uma edição de Liga das Nações de vôlei, competição que este ano reuniu 18 países no masculino e no feminino. E o Brasil, potência da modalidade, terminou no pódio com ótimas campanhas: o feminino prata e o masculino bronze.
No masculino, a campanha começou de forma preocupante. Jogando em casa na primeira semana, o Brasil perdeu de Cuba e venceu a Ucrânia de virada por 3 a 2 após estar perdendo por 2 a 0. A partir daí, foram 10 vitórias seguidas, algumas sobre potências como Polônia (mesmo sem estar com time completo), Japão e Itália. O Brasil terminou com a melhor campanha.
No mata-mata de quartas, enfrentou a dona da casa China. Mesmo perdendo o primeiro set, venceu o jogo. Na semifinal encarou a Polônia, desta vez com time completo, e perdeu por 3 a 0. Neste domingo, 3, conseguiu o bronze ao vencer a Eslovênia 3 a 1. Após a má campanha olímpica, em que ficou sem medalha, o técnico Bernardinho, que voltou ao comando no ano passado, começou o processo de renovação da equipe.
Alan foi o maior pontuador do Brasil na Liga, mas Darlan, Judson, Lukas Bergmann e Honorato tiveram boas atuações. Na reta final do evento Matheus Pinta e Arthur Bento contribuíram muito para o pódio. Hoje, Polônia, Itália e França com times completos estão num patamar acima, mas o Brasil, com esse processo de renovação, está um degrau abaixo. Mas poderá em breve, com o trabalho do genial Bernardinho, brigar com as potências.
No feminino a situação foi diferente. O Brasil vinha de um bronze olímpico e com o time base de Paris. Na fase de classificação só sofreu uma derrota, para a Itália, em 12 jogos. No mata-mata, venceu Alemanha por 3 a 0 e o Japão de forma dramática por 3 a 2. Mas na grande decisão caiu para a campeã olímpica Itália por 3 a 1. As italianas conquistaram o título de forma invicta. Um fator fundamental para que o Brasil diminuísse suas chances de título foi a contusão da oposta Ana Cristina, que vinha sendo a melhor jogadora do time.
No histórico da Liga das Nações, o Brasil tem agora quatro pratas em sete edições no feminino pratas. No masculino, um ouro em 2021, com o técnico Renan, e o bronze de agora. Resultados bem abaixo do que ocorria na extinta Liga Mundial, quando o Brasil era o grande ganhador de títulos.
O grande objetivo das duas seleções é o campeonato mundial: o feminino em agosto e o masculino em setembro.
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