
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Começou na última quinta-feira o Mundial de vôlei feminino, que agora passou a ser realizado a cada dois anos. O Brasil busca um título inédito. Em 19 edições, nunca conquistou o ouro, somando quatro vice-campeonatos em 1994, 2006, 2010 e no mais recente, em 2022, além de um terceiro lugar em 2014. Mesmo com o elenco campeão olímpico de 2008 e 2012, o Brasil perdeu duas finais para a Rússia.
O Mundial conta com 32 equipes, abrindo espaço para seleções de nível fraco como Cuba, Suécia, Ucrânia, Colômbia, além de muitas africanas, poderem jogar a competição, já que não participam da Liga das Nações e da Olimpíada. Mas as favoritas às medalhas são as sete seleções que têm predominado nos últimos anos. A Itália, atual campeã olímpica e bicampeã da Liga das Nações, é a grande favorita. Brasil, EUA, Turquia, Japão, China e Polônia devem brigar pelas demais medalhas.
O sistema de disputa colocou as 32 seleções divididas em 4 grupos de 8, com as duas melhores avançando. A partir daí é mata mata. O Brasil venceu com facilidade a Grécia por 3 a 0 na estreia e, com muito sofrimento, a França por 3 a 2, depois de estar perdendo por 2 a 0. O último duelo, contra Porto Rico, não deve apresentar maiores dificuldades.
Nas oitavas de finais, o Brasil deve encarar República Dominicana ou México. Nas quartas de finais, o adversário deve ser a China, adversário perigoso e tradicional, mas que não vive bom momento. O grande problema é o cruzamento da semifinal, que deve colocar a Itália no caminho. O Brasil perdeu a final da Liga das Nações para as italianas neste ano por 3 a 1.
O elenco brasileiro conta com o desfalque da oposta Ana Cristina, que vinha sendo a maior pontuadora nos jogos da Liga das Nações até sofrer uma contusão. Essa posição de oposta é a que mais tem apresentado problemas para o Brasil nos últimos anos. No jogo contra a França, por exemplo, Kisy estava mal e o time se recuperou com a entrada da experiente Rosamaria — que também não costuma ser constante. Outra posição que o Brasil também não tem uma titular efetiva é a de levantadora. Macris e Roberta se alternam.
A principal jogadora do Brasil, Gabi, foi a maior pontuadora nos dois primeiros jogos. Ela não atuou na maioria da Liga das Nações. As outras titulares efetivas são as meio de rede Diana e Julia Kudiess, a líbero Marcelle e a ponteira Julia Bergmann.
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