
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
Não foi desta vez que a seleção brasileira feminina de vôlei conseguiu a inédita medalha de ouro em campeonato mundial. Em dois jogos dramáticos decididos no tie-break na fase decisiva, perdeu da Itália e venceu o Japão para conquistar a medalha de bronze. Agora, o Brasil soma quatro pratas e dois bronzes na história dos mundiais. Uma nova edição acontece em 2027.
O Brasil fez uma campanha com alguns sustos até chegar à semifinal. Venceu Grécia, Porto Rico e França na fase de grupos, mas perdeu dois sets e quase o jogo para as francesas. Depois bateu a República Dominicana nas oitavas, mas perdendo o primeiro set jogando muito mal. Nas quartas novamente a França. Apesar de dois sets muito difíceis, o Brasil fez 3 a 0. Na semifinal contra a favorita Itália, que acabaria campeã, o Brasil chegou a estar vencendo por 2 a 1, teve chances de fechar o jogo tanto no quarto set como no tie break, mas as desperdiçou. A Itália soma agora 36 jogos invictos, campeã olímpica, mundial e bi da Liga das Nações.
Na disputa pelo bronze contra o sempre chato jogo japonês de defesa, o Brasil abriu fáceis 2 a 0. Tomou o empate e esteve próximo de perder o tie-break. Mas fechou em 18 a 16. Os destaques do Brasil na campanha foram a ponteira Gabi e as duas jogadoras de meio de rede, Diana e Julia Kudiess — elas lideraram a estatística de bloqueio. O Brasil novamente sentiu falta de sua oposta Ana Cristina, contundida, nos momentos decisivos de alguns sets. E também a falta renovação na posição de levantadora. Mas a geração é boa e vai continuar brigando por medalhas neste ciclo olímpico.
A partir da próxima sexta-feira tem o evento para os homens, em que o Brasil tentará o sétimo pódio consecutivo: campeã de 2002 a 2010, vice em 2014 e 2018 e bronze em 2022. Depois do fiasco na Olimpíada de Paris, em que ficou longe do pódio, esse ano o Brasil conseguiu um surpreendente bronze na Liga das Nações. O sorteio ajudou muito o Brasil, que tem totais condições de chegar até a semifinal. Mas os favoritos ao título são França, Itália e Polônia.
O formato de disputa é o mesmo do feminino. O Brasil tem uma chave em que é favorito, mas não terá nenhum jogo muito fácil. Os adversários são China, Sérvia e República Tcheca. Avançando, o Brasil deve pegar Tunísia ou Egito e, na sequência, Irã ou novamente Sérvia ou China. Somente na semifinal, um adversário um pouco mais complicado que pode ser Eslovênia, Cuba ou EUA. Pelo sorteio, o Brasil só cruzaria com os três favoritos em uma final.
Tudo menos futebol: o que está acontecendo em outras modalidades esportivas. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.