Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Está em andamento na Austrália o mundial de vôlei de praia, competição realizada a cada 2 anos. São 48 duplas em cada gênero na fase de grupos, com as 32 melhores avançando ao mata-mata. O Brasil tem quatro duplas no feminino e três no masculino. As maiores chances são no feminino, já que Thamela/Victoria e Carol/Rebecca lideram o ranking mundial. Além disso, o Brasil tem na disputa as atuais campeãs olímpicas, Ana Patrícia e Duda.
Na historia dos mundiais realizados desde 1997, o domínio no quadro de medalhas é do Brasil com incríveis 13 ouros, 11 pratas e 11 bronzes. Os EUA vêm muito atrás com seis ouros. Na última edição em 2023, o Brasil teve a prata de Ana e Duda. Em 2022, no mundial adiado de 2021, elas foram campeãs.
Thamela e Victoria lideram o ranking mundial com uma excelente temporada em 2025. Venceram duas etapas do circuito mundial (Elite 16) e foram vice em outras duas. As experientes Carol e Rebecca, que já disputaram Olimpíadas, também vivem um ótimo ano e estão em 2º no ranking mundial, também com duas vitórias em etapas do circuito.
Já Ana Patrícia e Duda tiveram um período de descanso pós-Olimpíada, devido a uma lesão de Ana Patrícia que precisou ser tratada. Começaram o ano mal, mas a partir de agosto, conseguiram quatro medalhas de bronze no circuito. Na 1º fase deste mundial passaram invictas sem perder nenhum set. Com a experiência e o currículo de títulos, devem brigar novamente por pódio. A última dupla feminina do Brasil na competição é Vitória e Hegê. A dupla americana Nuss/Brasher deve ser a principal rival das brasileiras na luta pelo título. Elas venceram três etapas do circuito este ano.
Já no masculino, as chances do Brasil são menores. A principal dupla é Evandro/ Arthur. Eles estiveram na Olimpíada e atualmente ocupam o 4º lugar no ranking mundial. Este ano venceram a etapa de João Pessoa do circuito mundial e foram vice em outras duas. A dupla André e Renato foi formada recentemente, após o fim da parceria André e George, que agora joga ao lado de Saymon. Essas duas duplas conseguiram na 1º fase vencer os atuais campeões olímpicos a Suécia, Ahman e Hellvig, garantindo vaga no mata-mata.
No masculino, além dos suecos campeões olímpicos, a experiente dupla norueguesa Mol/Sorum (líder do ranking mundial e campeões olímpicos em 2020) e os holandeses Boermans/De Groot são favoritos as medalhas.
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