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Seleção feminina de handebol tem caminho duro no Mundial
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Seleção feminina de handebol tem caminho duro no Mundial

Para ser top-8 e entrar no mata-mata da competição, Brasil vai precisar superar Suécia ou Noruega. Duelo desta segunda-feira, 30, já será decisivo
Tipo Análise
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Alexandra reforça o Brasil no Mundial de handebol (Foto: THOMAS KIENZLE / AFP)
Foto: THOMAS KIENZLE / AFP Alexandra reforça o Brasil no Mundial de handebol

O último Mundial de esportes olímpicos de 2025 em coletivos está em andamento, na Alemanha e na Holanda. É o de handebol feminino, disputado a cada dois anos. O Brasil já realizou e venceu dois jogos, contra Cuba e República Tcheca, e, nesta segunda, 1º, às 16h30min (de Brasília), tem jogo decisivo contra a Suécia.

Em toda a história da competição, realizada desde 1957, a seleção só subiu ao pódio no incrível título de 2013. Nas duas últimas edições, o Brasil foi sexto, em 2021, e nono, em 2023. Agora, o sorteio dos grupos foi ingrato, ao contrário do que aconteceu no vôlei masculino. Para chegar ao top-8, a Amarelinha vai precisar derrotar a atual campeã olímpica, Noruega, ou a quarta colocada em Paris e no último Mundial, Suécia.

Na estreia, contra Cuba, o Brasil teve alguns momentos de nervosismo no começo de jogo, mas logo deslanchou no placar contra um rival conhecido e sempre batido no continente, por 41 a 20. Um das novidades da seleção no Mundial é o retorno da campeã mundial de 2013, a ponteira Alexandra, de 44 anos. Ela foi o destaque nesse jogo, com sete gols.

No segundo jogo, o Brasil fez um primeiro tempo muito ruim, perdendo por 15 a 12 diante da República Tcheca. Uma derrota praticamente eliminaria o time verde e amarelo. Mas, no segundo tempo, conseguiu a virada, fechando em 28 a 22. Mariane e Bruna de Paula, com 7 gols, foram os destaques.

Nesta segunda-feira, 1º, o jogo que deve selar o destino do nosso país na competição. Mesmo já estando classificado para a segunda fase, encara a Suécia. Os três melhores do grupo avançam à segunda fase, porém os resultados são cumulativos.

Na fase seguinte, o Brasil vai cruzar com o grupo da campeã olímpica Noruega, além de Coreia do Sul e Angola. Apenas duas dessas seis seleções avançam ao mata-mata, ou seja, se o Brasil perder da Suécia, vai precisar ganhar da Noruega, de quem somos eterno fregueses, inclusive com uma derrota humilhante na última Olimpíada, por 32 a 15.

O técnico do Brasil é Cristiano Rocha, que comanda a equipe desde 2021. Os principais destaques do elenco são Bruna de Paula, Gabi Bitolo, Mariane, Jessica Quintino e a goleira Gabi. Todas as jogadoras do elenco atuam fora do País, algo comum há mais de duas décadas.

As seleções favoritas ao título são Noruega, França e Dinamarca, que ficaram no pódio nas duas últimas edições. Em 2021, deu Noruega e, em 2023, França. Podem surpreender os dois países-sede, Holanda e Alemanha, além da Suécia e Hungria.

Foto do Marcelo Romano

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