Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Nos dois últimos Grand Slam de judô em 2025, o Brasil foi bem em Abu Dhabi com três bronzes e saiu zerado em Tóquio. Nestes eventos, o Brasil levou poucos atletas, mas todos com ótimo currículo de medalhas em Olimpíadas e mundiais. As competições marcaram os retornos de William Lima e Larissa Pimenta, medalhistas em Paris, que estavam afastados por longo período devido a lesões.
Em Abu Dhabi, na semana passada, o Brasil levou seis atletas. Daniel Cargnin na categoria 73kg venceu três lutas, perdeu a semifinal, mas obteve o bronze. Cargnin foi medalhista olímpico em 2020. Já a incansável Rafaela Silva, nos 63kg, conseguiu na campanha da medalha de bronze bater a canadense Jessica Klimkait, campeã mundial de 2021. Rafaela, aos 33 anos, vai para o seu quinto ciclo olímpico, permanecendo entre as melhores do mundo. Mas terá a concorrência de Nauana Silva, no mesmo peso, pela titularidade.
O terceiro bronze do Brasil em Abu Dhabi veio com Leonardo Gonçalves nos 100kg. Ele precisou de quatro lutas, passando pela repescagem, para chegar ao pódio. Leonardo disputou a última Olimpíada e se consolidou como o principal nome do Brasil na categoria.
Já no Grand Slam de Tóquio, o Brasil também teve seis atletas, mas saiu zerado. Como escrevi em outras ocasiões, é o evento mais difícil para se conseguir medalha. Mais complicado até do que Mundial e Olimpíada. Isso porque o Japão, maior potência da modalidade, pode inscrever até quatro atletas por peso. Neste ano, os japoneses levaram 11 dos 14 ouros em disputa.
Larissa Pimenta, voltando aos tatames por exemplo, perdeu na segunda luta para a japonesa Kisumi Omori. Foi à repescagem e na luta do bronze encarou e perdeu de outra japonesa, Kokoro Fujihiro. Michel Augusto nos 60kg e Shirlen Nascimento nos 57kg, terminaram na sétima colocação.
O judô brasileiro termina 2025 com oito atletas no top-10 do ranking mundial: Michel Augusto é vice-líder nos 60kg, Daniel Cargnin quinto nos 73kg, Rafael Macedo quarto e Marcelo Fronckowiak sétimo nos 90kg, Leonardo Gonçalves quinto nos 100kg, Shirlen Nascimento oitava nos 57kg, Nauana Silva sexta nos 63kg e Bia Souza, mesmo com raras competições pós Olimpíada ainda é oitava na categoria acima de 78kg. Os medalhistas olímpicos Larissa Pimenta e William Lima, que voltaram a competir agora, mostraram em poucas lutas, que em breve devem retomar boas posições no ranking mundial.
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