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Brasil volta ao top-8 no mundial de handebol feminino
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Brasil volta ao top-8 no mundial de handebol feminino

Foi a 4º vez na história que isso aconteceu, sendo que apenas em 2013 quando foi campeã, a seleção chegou ao top-4
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Larissa Araújo em jogo da seleção brasileira feminina de handebol contra Cuba no Mundial (Foto: THOMAS KIENZLE / AFP)
Foto: THOMAS KIENZLE / AFP Larissa Araújo em jogo da seleção brasileira feminina de handebol contra Cuba no Mundial

O último mundial de esporte olímpico, o de handebol feminino, chega ao fim neste domingo, 14, com a final entre a favorita Noruega e a surpresa Alemanha. Pelo duríssimo sorteio, o Brasil fez uma campanha acima do esperado, vencendo a Suécia, 4º colocada na última Olimpíada e no Mundial. Assim, terminou no top-8.

Foi a 4º vez na história que isso aconteceu, sendo que apenas em 2013 quando foi campeã, a seleção chegou ao top-4. No Mundial de 2023 o Brasil foi 9º. As duas únicas derrotas das brasileiras neste evento de 2025 foram justamente para as finalistas.

Na 1º fase do Mundial, o Brasil venceu os três jogos: Cuba, República Tcheca e o mais improvável justamente contra a Suécia por 31 a 27. Nessa partida, a Canarinho esteve atrás do placar até o final do 1º tempo, mas fez uma 2º etapa espetacular com ótimas atuações de Bruna de Paula, Mariane, Bitolo e Marcela.

Com a liderança do grupo, era só vencer Angola e Coréia do Sul para chegar ao top-8. Foi o que aconteceu com vitórias de 32 a 25 e 32 a 26. No último jogo, já classificado, o Brasil foi arrasado pela Noruega por 33 a 14. Derrota idêntica a da última Olimpíada, sem a seleção esboçar a menor reação. O time brasileiro foi o único classificado do top-8 fora do continente europeu.

O jogo de quartas de finais, valendo a disputa por medalha foi contra a Alemanha. Uma das donas da casa no Mundial estava invicta, porém, desde 2007 não conquistava medalha no evento. O Brasil não fez um bom jogo e logo as alemãs abriram vantagem. Na metade do 2ª tempo, a seleção esboçou uma reação e chegou a encostar no placar, baixando de oito para três gols de diferença. Mas na reta final a vantagem voltou, terminando 30 a 23.

Pensando em Olimpíada, o Brasil ainda está abaixo de pelo menos quatro seleções: Noruega, França, Dinamarca e Holanda. Mesmo tendo perdido para a Alemanha, em outro ambiente, a equipe teria chances. Hungria, Montenegro e Polônia são do mesmo nível da seleção.

Até 2028, o Brasil precisa repetir o top-8 no próximo Mundial, em 2027, na Hungria. No mesmo ano garantir a vaga olímpica nos Jogos Pan-Americanos. Com um bom posicionamento no ranking, nossa seleção pode pegar um grupo mais acessível na Olimpíada e tentar um cruzamento favorável de quartas de finais para brigar pela 1ª vez por uma medalha olímpica.

Foto do Marcelo Romano

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