A paixão pela relojoaria é tão antiga quanto a ampulheta, a clepsidra e os projetores solares.
Segundo estudiosos da Sociologia, como Bauman e Lipovetsky, percebo que o culto às máquinas do tempo vai muito além do intrínseco significado contido nas engrenagens, nos calibres e nos movimentos de cada concepção.
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Muitas vezes, ultrapassa as expectativas das singularidades do design, dos insumos, da precisão e do know-how de cada lançamento, que integra o universo da haute horlogerie.
Uma dessas joias, ligadas ao pulso, é como uma autocoroação. Respeitando as reservas de cada um, que não deixa de estar certo ao defender que o celular também nos diz as horas, afirmo que um relógio não é um cachimbo... Se me permitem valer-me de René Magritte.
Até para os aficionados, creio que os relógios funcionam como salvo-condutos, passaportes, objetos de inserção.
E, em termos de investimento, algumas insígnias suíças, a exemplo da Rolex, são como cheques visados, ou itens de escambo, adotados em transações financeiras. Uma curiosidade do mercado atual, é que alguns pre-owned dessa marca, dada a demanda por consumidores da Índia e da China, estão custando mais do que os exemplares novos. Isso acontece com certos cronógrafos Daytona.
Como estudioso de consumo triple, cito o meu pináculo: Patek Philippe, Audemars Piguet, Rolex, Vacheron Constantin, Piaget, Breguet, IWC, Jaeger Le-Coultre, Blancpain e A.Lang & Sohne.
Nunca se esqueçam: tempvs fvgit.
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