Seu produto vale exatamente aquilo que pagarem por ele
Mentor e conselheiro de startups há mais de quatro anos, formado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e com especializações pela UFRJ e Unyleya. Hoje, atua como diretor de Operações da Casa Azul Ventures, já tendo mentorado mais de 100 startups e avaliado mais de 1.000 em diversos programas nacionais e internacionais. Também atua como gerente de Novos Negócios no Grupo de Comunicação O POVO.
Seu produto vale exatamente aquilo que pagarem por ele
Parece obvio a primeira vista essa afirmação, mas uma das dúvidas que mais encontro por ai é "o quanto vou cobrar pelo meu produto?" ou "quanto vale minha startup?"
Parece obvio a primeira vista essa afirmação, mas uma das dúvidas que mais encontro por ai é “o quanto vou cobrar pelo meu produto?” ou “quanto vale minha startup?”, e a resposta que costumo dar frustra muitos empreendedores que procuravam uma fórmula matemática que pudesse resolver o problema deles.
Claro que, existem um conjunto de fórmulas matemáticas que podem mostrar qual o valor que poderia se cobrar, e também uma análise de variáveis de mercado e do consumidor para estimar valores. Também se fala muito em pesquisas de mercado,.
Mas quando falamos de startups, estima-se ter um produto onde tenha uma lógica de entrega de valor única, que seja repetível e que seja escalável. Claro que as duas últimas variáveis você não precisa responder logo, mas a primeira sim - seu produto precisa entregar algo único para um mercado específico.
Agora, pergunto eu, se o que você entrega é único, o preço que você deve cobrar, é único. E não há fórmula que defina exatamente qual a melhor estratégia de preço.
A melhor estratégia que recomendo para startups que estão começando, é criar um produto que já entregue valor para seus clientes. E cobrar!
Cobrar e ouvir atentamente todos os feedbacks da sua base inicial de clientes. Nem todos vão aceitar pagar e, para esses, entenda o real motivo. Alguns vão aceitar e, para esses, mais do que nunca, questione-os até o final, para entender qual valor que ele viu que “valeu a pena” a troca.
Serão necessárias várias interações de ida e volta para você ajustar o melhor preço, a melhor forma de cobrar e a melhor aceitação do cliente.
Ps.: tudo que disse acima, não vale para o preço da sua startup (valuation), mas a afirmativa inicial ainda é verdadeira (o preço de sua startup é o que aceitarem pagar por ela).
Ps2.: faça contas! Não é porquê você está trabalhando com interações de precificação, que os valores precisam ser impensados. Você precisa entender as contas que o seu cliente faz!
Se ainda não está confortável em cobrar seu cliente, fala comigo: mauricio.cardoso@casaazul.vc
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