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Protagonistas femininas nos games: mulheres no poder
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Miguel Pontes é Streamer de Games na Twitch. Host, editor e produtor do Mais Um Podcast de Games e da Comunidade Nerd do O POVO. Pesquisador da Central de Jornalismo de Dados - Datadoc e Acervo O POVO. Neste espaço, vai falar sobre jogos, noticiar eventos, analisar games e opinar sobre a indústria de jogos

Protagonistas femininas nos games: mulheres no poder

O meio "gamer", tradicionalmente machista e habituado a personagens masculinos, conheceu a primeira personagem feminina em posição de protagonismo no ano de 1982. Era "Ms. Pac-Man", personagem da continuação do famoso Pac-Man. Puxando esse gancho, e como forma de prestar homenagem a elas, listo abaixo alguns dos jogos com protagonistas femininas que mais gostei de jogar e acompanhar
shadow of tomb raider (Foto: divulgação)
Foto: divulgação shadow of tomb raider

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No dia 8 de março foi comemorado o Dia Internacional da Mulher. A data, que só foi oficializada em cerimônia da assembleia da ONU (Organização das Nações Unidas) no ano de 1975, lançou luz à luta pela justiça e igualdade de gênero.

O meio “gamer”, tradicionalmente machista e habituado a personagens masculinos, conheceu a primeira personagem feminina em posição de protagonismo no ano de 1982. Era “Ms. Pac-Man”, personagem da continuação do famoso Pac-Man, de 1980.

Puxando esse gancho, e como forma de prestar homenagem a elas, listo abaixo alguns dos jogos com protagonistas femininas que mais gostei de jogar e acompanhar o desenvolvimento e histórias ao longo dos anos.

Tomb Raider

Um clássico absoluto entre os gamers, Tomb Raider apresenta Lara Croft, uma arqueóloga britânica que se tornou um verdadeiro ícone da cultura pop, transcendendo os games e indo parar em revistas em quadrinhos, livros e filmes - Quem não lembra da Angelina Jolie nas clássicas sessões da tarde hein? O jogo de 1996 não somente revolucionou no quesito gráficos e jogabilidade - algo diferente para a época - como apresentou Lara como uma personagem forte, habilidosa e determinada.

Tomb Raider (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Tomb Raider

A franquia se estende até os dias de hoje, tendo sofrido um "reboot" em 2013 com uma nova trilogia que caracterizou uma Lara mais real e menos sexualizada. O ultimo game lançado foi Shadow of Tomb Raider de 2018.

Metroid

Outra querida do grande público é Samus Aran da franquia de jogos Metroid. Samus é uma caçadora de recompensas espaciais que luta contra alienígenas e criminosos intergalácticos. O jogo é conhecido por seu estilo e pela habilidade de Samus de se transformar em uma bola e rolar por passagens estreitas. Assim como Lara Croft, Samus é também considerada um ícone feminino nos jogos de video-game.

Metroid Dread é exclusivo para o Nintendo Switch(Foto: Nintendo/Reprodução )
Foto: Nintendo/Reprodução Metroid Dread é exclusivo para o Nintendo Switch

A franquia Metroid começou em 1986 no console NES (Nintendo Entertainment System) e expandiu-se em diversos outros jogos em várias outras plataformas da Nintendo. O jogo mais recente da série é Metroid Dread de 2021, porém esse ano estreou para o Nintendo Switch o remaster de Metroid Prime e o relançamento de Metroid Fusion para o Nintendo Switch Online. - É Metroid que não acaba mais!

Horizon Zero Dawn

Agora algo bem mais recente. Em 2017 estreia para Playstation 4 o jogo Horizon Zero Dawn, que trazia a protagonista Aloy em uma aventura que se passa num mundo pós-apocalíptico onde a humanidade vive em tribos primitivas. Aloy é uma caçadora e arqueira que é exilada de sua tribo e parte em uma jornada para descobrir a verdade sobre seu passado e o mundo em que vive. O jogo tem um dos melhores prólogos que já joguei e é possível sentir as várias camadas emocionais da protagonista. A trilha sonora, a ambientação e o design dos personagens também são um destaque.

Jogo 'Horizon zero dawn'(Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Jogo 'Horizon zero dawn'

O sucesso do jogo foi tamanho que vendeu mais de 10 milhões de cópias até o final de 2020, garantindo uma expansão e um novo jogo chamado Horizon Forbidden West, lançado em 2022.

 

 

 

Esqueci de Resident Evil?

Calma jovens. É claro que não esqueci de Resident Evil e da Jill Valentine ou da Claire Redfield. É que como todos que acompanham essa coluna ou minhas lives na twitch - pega esse jabá na sua cara porque não sou nem besta - sabe que eu morro de medo de jogo de terror, suspense, clima tenso, zumbis que correm mais rápido que eu - praticamente todos eles - e por isso não tenho muita propriedade para falar sobre esse clássico de 1996 que perdura até hoje em meio a remakes e novas histórias originais.

'Resident Evil Village' mantém a perspectiva em primeira pessoa do gameplay de seu antecessor direto(Foto: fotos Divulgação)
Foto: fotos Divulgação 'Resident Evil Village' mantém a perspectiva em primeira pessoa do gameplay de seu antecessor direto

 

 

Falta Representatividade!

Preciso dizer também que me incomoda muito a pouca representatividade negra em protagonistas femininas nos games, e aqui incluo protagonistas masculinos também. De cabeça lembro aqui do jogo Dandara: Trials of Fear Edition, produzido pelo estúdio brasileiro Long Hat House e que traz uma personagem inspirada em Dandara dos Palmares, líder Quilombola e um dos principais nomes da luta negra no Brasil. Outra protagonista negra é Nadine Ross que co-protagoniza com Chloe Frazer o Spin-Off de Uncharted, chamado Uncharted Lost Legacy - recomendadíssimo.

Dandara jogo desenvolvido pelo estúdio brasileiro Long Hat House(Foto: Divulgação / Long Hat House)
Foto: Divulgação / Long Hat House Dandara jogo desenvolvido pelo estúdio brasileiro Long Hat House

 

 

 

E aí, gostou da listinha marota em homenagem às maravilhosas mulheres? Eu também curti rememorar e escrever essa coluna de hoje. Então fica ligado aqui no O POVO+ e na coluna mais louca sobre games que você vai encontrar por essa internet de meu deus.


Não esquece de me mandar um salve nos comentários - sou carente! - e quem sabe me acompanhar também lá no meu canal da twitch.tv/nemoars - mais um jabá descarado - onde faço lives marotas e sem a menor habilidade. E para fechar na cara de pau recomendo meu próprio podcast aqui na casa, o Mais Um Podcast de Game, quinzenalmente com um novo papo nada haver sobre jogos. Fui!

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