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Vão-se os anéis e ficam os dedos
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Miguel Pontes é Streamer de Games na Twitch. Host, editor e produtor do Mais Um Podcast de Games e da Comunidade Nerd do O POVO. Pesquisador da Central de Jornalismo de Dados - Datadoc e Acervo O POVO. Neste espaço, vai falar sobre jogos, noticiar eventos, analisar games e opinar sobre a indústria de jogos

Vão-se os anéis e ficam os dedos

O ditado é a máxima da cultura popular, que tem como objetivo te fazer enxergar a desgraça por um lado positivo. E olha, é a pura verdade.
Diablo Immortal é um jogo de action rpg desenvolvido pela Activision-Blizzard (Foto: Blizzard | Divulgação)
Foto: Blizzard | Divulgação Diablo Immortal é um jogo de action rpg desenvolvido pela Activision-Blizzard

Tenho estado às voltas em uma maré de má sorte com eletrônicos que nem a máxima do “Jesus na causa” parece ter dado jeito. É uma quebradeira sem fim de componentes eletrônicos, videogames, consoles portáteis e computadores que nem esses dias recentes de sol parecem ser capazes de acalentar essa alma sofredora. Aliás, a umidade dessa cidade litorânea em dias de chuva é a principal causadora de meus infortúnios eletrônicos.

Mas, já dizia o ditado: Vão-se os anéis e ficam os dedos. E com essa máxima da cultura popular, que tem como objetivo te fazer enxergar a própria desgraça por um lado positivo, eu afirmo que: Sim! O ditado é válido e se aplicou a mim. Explico adiante.

Nunca gostei de jogar no celular!

A tela pequena e a ausência de apertar um botão físico, ao invés de uma tela de toque, sempre fizeram com que eu tivesse verdadeira falta de interesse por jogos em smartphone. Porém, sem ter como jogar ou fazer minhas lives de jogos no meu computador ou no console, e passando por uma “quase” crise de abstinência gameística (inventei essa palavra agora), mergulhei no oceano de jogos que é a Play Store do android.

Minha percepção anterior sempre foi a de que por lá só tinha jogos que você tem que pagar para ganhar ou para jogar. Sabe aqueles que quando você morre ou perde ele joga na tua cara um pacote de cristais ou moedas para comprar e continuar jogando? Ou aqueles que te fazem ver uma propaganda a cada cinco minutos? Cheguei a tentar alguns mas, eram todos insuportáveis de prosseguir por muito tempo.

Foi então que lembrei que um de meus jogos preferidos da Blizzard, tinha uma versão desenvolvida inteiramente para smartphones. Era o rpg de ação, Diablo Immortal. Eternamente em versão Beta, mas completamente funcional.

Amigo leitor, eu pirei na macaxeira com o jogo. Ele era idêntico em mecânica ao meu tão amado Diablo 3 na versão para computador, só que bem mais simplificado e com uma história que acontece entre o jogo 2 e o 3. E o melhor de tudo? Ali, na palma da mão.

Me viciei e de quebra arrastei minha amada esposa, Flor, para a farra e para o vício. É um tal de fazer missão junto toda hora, cada qual no seu lado da cama, na rede, na sala, na varanda. À tarde, ela me liga no meu intervalo do trabalho e fala assim: - Bora uma missãozinha? Ai não tem jeito, é cair matando no cafezinho com bolo de milho, sentado no jardim da firma com um fone no ouvido e algumas caçadas e itens para coletar com ela. Ela, uma guerreira e eu um Necromante fuleragi.

Se meu computador, meus consoles e afins não tivessem quebrados, provavelmente minha visão sobre jogos em smartphone fosse ainda completamente oposta. O smartphone é, de fato, a plataforma mais democrática para jogar hoje. Todo mundo tem um ao alcance das mãos. E não importa a sua classe social, nível intelectual ou que tipo de jogo você quer jogar. Tem uma infinidade deles nas lojas. Não à toa o mercado de jogos é a maior indústria de entretenimento do mundo.

Eu poderia encerrar essa coluna falando que mal posso esperar para finalizar Diablo Immortal, mas a experiência tem sido tão massa que o que posso falar é: Mal posso esperar pelo próximo jogo no smartphone. Quem diria…

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