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Hotéis negociam linhas de crédito
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Hotéis negociam linhas de crédito

Tipo Análise

Os empresários da área de turismo buscam apoio especial do governo federal para a sua recuperação. Na próxima quinta-feira, às 10 horas, em Brasília, haverá reunião entre o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, o ministro do Turismo, Marcelo Alves, o presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, e o presidente da ABIH Nacional, Manoel Cardoso Linhares. Na pauta, estão as possibilidades de ação, como a criação de crédito para o setor.

A ideia passa pelo estabelecimento de novas linhas de financiamento para enfrentar o período de pandemia, já que as atividades ligadas à área foram as primeiras a entrar em crise e podem ser as últimas a sair. O governo estabeleceu ajuda ao segmento aéreo, mas os hotéis, até o momento, ainda não conseguiram um plano especial para a recuperação. O setor de turismo emprega no País 9,6 milhões de pessoas, das quais 1,3 milhão na hotelaria nacional. "A cada quatro empregos, um é gerado pelo turismo", afirma Linhares.

Presidente da ABIH Nacional, Manoel Cardoso Linhares
Foto: Tatiana Fortes - O POVO - 3/8/2018
Presidente da ABIH Nacional, Manoel Cardoso Linhares

Turismo

BUSCA POR DESTINOS SEGUROS

O presidente da ABIH Nacional, Manoel Cardoso Linhares, acredita que deve haver uma mudança no perfil do turismo. Na sua avaliação, haverá aumento da busca por destinos seguros, e não apenas por aqueles com apelo natural. Apesar disso, o ponto de equilíbrio financeiro dos hotéis, considerado entre 40% e 50% de ocupação (suficiente para pagar os custos das empresas), pode demorar. Atualmente, com a retomada dos hotéis, a média de ocupação está em 5%, sendo formada basicamente por passantes, tripulações e profissionais de saúde.

 

TV OPOVO

RECUPERAÇÃO DOS PEQUENOS

O programa O POVO Economia desta semana entrevista a articuladora do Escritório Sebrae Baturité, Fabiana Gizele, e a gerente comercial do Sítio Fênix, Alana Cavalcante. Serão discutidas com ambas as ações para a recuperação dos pequenos negócios através de redes consorciadas de agricultores na região do Maciço de Baturité. O programa vai ao ar na TV O POVO, a partir das 18 horas.

 

Transporte 1

PERDAS DE 2020

Quem está trancado em casa, pedindo comida e outras compras por delivery, pode ter a sensação de que o setor de logística sofreu alteração e continuou crescendo, mas não é essa a realidade. A previsão é de que a queda no faturamento do segmento de transporte chegue a pelo menos 20% em 2020, com recuperação a partir de 2021.

O empresário Francisco Pontes, da RedeLog, acredita em pequenas recuperações sazonais até dezembro, para reposições de estoque. "O setor necessita mudar o modelo de gestão", acrescenta ele.

Transporte 2

REDUÇÃO DE EMPREGADOS

Os números na área preocupam, com uma redução vertiginosa do volume de empregados. A Confederação Nacional do Transporte tem estudado os dados para buscar soluções. Em maio, os modais ferroviário, rodoviário, aquaviário e aéreo, nos ramos de cargas e de passageiros, fecharam 20.852 vagas de trabalho com carteira assinada, considerando o saldo entre admissões e demissões formais que ocorreram no período, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED).

 

Economia 1

QUARENTENA MAIS LONGA

O Brasil pode ter uma quarentena mais longa, se não seguir com seriedade os protocolos contra o coronavírus. Esse inimigo invisível tem voltado a movimentar mais ambulâncias nas últimas semanas, enquanto pessoas desavisadas lotam as praias e andam sem máscara, não respeitando as restrições do isolamento. Esse tipo de comportamento torna o retorno da economia mais demorado, ampliando a curva de contaminação da doença e atrasando o cronograma de abertura de outras atividades produtivas.

Economia 2

O PIOR JÁ PASSOU?

Analistas do mercado trabalham com a ideia de que as dúvidas sobre o retorno da economia no segundo semestre pioram as taxas de desemprego, e achatam a renda dos trabalhadores que permanecem empregados. Não há elementos suficientes para dizer se o pior já passou, embora governos e empresários no Ceará trabalhem com a ideia de recuperação no segundo semestre.

 

Foto do Neila Fontenele

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