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Empresas de tecnologia puxam movimento de fusões
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Empresas de tecnologia puxam movimento de fusões

Tipo Análise

A pandemia não inibiu o movimento de fusões e aquisições no mercado nacional, apesar de uma leve diminuição nas negociações em relação a 2019. Conforme levantamento da consultoria KPMG, de julho a setembro de 2020, houve elevação de 53% em relação ao trimestre anterior. Ocorreu um salto, de 228 transações para 348. O número foi considerado a melhor parcial deste ano.

As movimentações neste tipo de negociação estão evoluindo. No acumulado deste ano, foram realizadas 862 fusões e aquisições, com uma leve queda de 1,9% comparado com o mesmo período de 2019, quando foram registradas 879 negociações. Apesar das apreensões do mercado, no comparativo do terceiro trimestre de ano com o mesmo período do ano passado, o levantamento constata um aumento de 4%, quando aconteceram 348 e 336 operações respectivamente.

Os números surpreenderam. A análise de Luís Motta, sócio-líder de fusões e aquisições da KPMG no Brasil, é de que as áreas de internet e tecnologia da informação seguraram os resultados desse mercado, com a antecipação de uma série de movimentos que deveriam ser realizados em um prazo mais longo. Ou seja: a aceleração da transformação digitais forçou disputas por investidores estratégicos e fundos de venture capital.

A partir do acordo assinado ontem entre o governo do Ceará e a Amazon Web Services Inc. (AWS), companhia da Amazon.com, com o objetivo de criação do primeiro Centro de Competência para a Transformação Digital, a expectativa é de que pequenas empresas de tecnologia sejam fortalecidas no estado - e esse mercado tende a crescer com o fortalecimento de fintechs e startups.

 

Assis Cavalcante
Foto: DIVULGAÇÃO CDL
Assis Cavalcante

Comércio

PREPARATIVOS PARA O NATAL

O comércio de Fortaleza deve decidir até o final desse mês se as lojas do Centro abrirão aos domingos para atender às expectativas de venda para o Natal. Na avaliação do presidente da CDL Fortaleza, Assis Cavalcante, o movimento de compras está razoável até o momento.

Entregas

EXPANSÃO DO E-COMMERCE

Empresas de logística cresceram com o mercado de e-commerce - esse é o caso da Ceará Express, que ampliou seus resultados em mais de 70% em 2020, em comparação ao ano passado, e agora foca na expansão da entrega rápida. A companhia já atendia o estado do Ceará, e agora mira no Piauí, Maranhão e Pará, com a proposta de finalizar entregas em até 24 horas. A empresa também convidou o Falcão, melhor jogador de futsal do mundo e atualmente na equipe de Futebol 7 do Grêmio-RS, para vir a Fortaleza celebrar parceria com a marca.

BNB e cooperativas

INVESTIMENTO DE R$ 200 MILHÕES

O Banco do Nordeste assinou contratos com o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e com o Banco Cooperativo Sicredis. O objetivo é ampliar a capacidade de difusão dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). A previsão é de um aporte de R$ 200 milhões, dos quais R$ 100 milhões irão para cada cooperativa.

Ágora

BRAÇO NO CEARÁ

O especialista de research da Ágora, plataforma aberta pelo Bradesco, Ricardo França, participará hoje, às 18h30, de live sobre os cenários da bolsa brasileira. A empresa tem agora um braço em Fortaleza através do escritório da Rica Investimentos, idealizado pela executiva Erica Cavalcante. O Nordeste tem chamado a atenção dos agentes financeiros: somente no Ceará, são oito companhias listadas na bolsa.

Indústrias gráficas

GANHOS DO PERÍODO ELEITORAL

Empresários da indústria gráfica dizem que, mesmo com os desafios provocados pela pandemia, conseguiram alcançar bons números em seu faturamento. A Sobral Gráfica, por exemplo, registrou crescimento de 61% em sua receita em relação a 2019. Eis o resultado do movimento eleitoral na fabricação de santinhos, folders, adesivos, além de embalagens para o segmento de alimentos, indústrias, lojas.

BC

QUEDA DO DÓLAR

O Banco Central tem deixado claro ao mercado que poderá fazer novas ofertas de swap cambial, a fim de tentar controlar as elevações do dólar. Ontem, a moeda norte-americana encerrou o pregão com queda de 1,97%, cotada a R$ 5,3305. Depois de um longo período de desvalorização, o real conseguiu o melhor desempenho entre os emergentes.

 

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