Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
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A queda nos investimentos de infraestrutura no País é alvo de críticas de parlamentares. No orçamento de 2021, segundo informações do deputado federal Leônidas Cristino, estão previstos R$ 17,29 bilhões. Esses recursos estão no Ministério da Infraestrutura e representam 8,1% a menos do que em 2020.
O parlamentar participou ontem do workshop "A Engenharia na atualidade da Nação Brasileira", realizado pelo Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (IBEP). Cristino destaca que o país precisa como nunca e cada vez mais de engenharia e de engenheiros, principalmente diante do crescimento médio do PIB no Brasil, que nas décadas entre 2011 a 2020 foi de 0,23%, a pior taxa dos últimos 120 anos. "Se é o capital fixo que viabiliza a produção dos bens e serviços na sociedade, uma das razões desse fracasso é o baixo investimento em infraestrutura", argumentou.
O deputado, que preside a Frente Parlamentar Mista de Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional do Congresso Nacional, observou que o índice de crescimento econômico acompanha a curva do investimento em infraestrutura. "Os investimentos públicos e privados vêm caindo década após década desde 1970, quando alcançaram a média anual de 5,42% do PIB. De lá para cá despencaram até atingir níveis pífios em torno de 1,7% do PIB nos últimos anos mensurados", constatou.
Esse é um dos grandes desafios do país. Se recuperar as perdas em um momento como esse é difícil, imagina crescer. O discurso da austeridade não pode prevalecer nesse momento, se o governo quiser gerar emprego e renda. Uma escolha complicada, com desdobramentos futuros, seja lá qual escolha for feita agora.
Estado
Uma das saídas para melhorar os investimentos em infraestrutura é a privatização. No caso da rede de gasoduto da Petrobras, Leônidas Cristino faz críticas: "O Ceará vai comprar o insumo por um custo muito mais caro do que anteriormente", ressalta. Ou seja, o efeito não foi positivo.
DinDin Pag
A rede de meios de pagamento DinDin Pag, que comemora seu primeiro ano de atividades com 100 unidades, prevê chegar a 300 operações vendidas até o fim de 2021.
Em entrevista à coluna, o CEO da DinDin Pag, Robson Carvalho, informou que a fintech está em processo de finalização como banco digital para se tornar um meio de pagamento também através do Whatsapp, além das maquininhas de cartão e links de pagamento.
O Nordeste é um dos grandes mercados da empresa. A companhia, que nasceu como franquia do grupo Credfacil, tem 40% das suas lojas vendidas no Nordeste. "Nossa missão no mercado é conectar pessoas", acrescenta. Na avaliação do executivo, a tendência é de uma convivência maior entre os meios de pagamentos, garantindo formatos tradicionais como cheques e outros mais sofisticados.
Bolsa 1
O Núcleo de Pesquisa Econômica da Universidade de Fortaleza (Nupe/Unifor) criou o Índice de Ações Cearenses (IAC). O indicador mede o comportamento dos papéis das empresas locais registradas em bolsas de valores.
Apesar da notória ampliação do número de empresas negociadas no mercado de capitais, no primeiro trimestre de 2021 o índice constatou queda de 9,96%, um declínio superior ao do Ibovespa (-2 %).
Bolsa 2
O IAC, desde o início de fevereiro de 2021, apresentava tendência de queda. Havia o registro de retornos acumulados negativos, enquanto o Ibovespa apresentou certa estabilidade.
Entre os destaques positivos do indicador estão: a Companhia Energética do Ceará (COCE5) ( 11,20%), a Grendene (GRND3) ( 11,11%), a M. Dias Branco (MDIA3) (7,23%) e o Banco do Nordeste (BNBR3) (3,65%). Apesar dos resultados positivos em março, todas estas ações mantiveram retornos negativos no acumulado do ano. As maiores perdas foram nos títulos COCE5 e BNBR3, com quedas de - 1,74% e - 11,13% nos últimos 12 meses.
Entre as ações do índice com resultados negativos no retorno mensal de março estão: HAPV3 (-4,00%), PGMN3 (-8,78%), AERI3 (-13,25%), e ARCE/Arco (-26,57%).
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