A pandemia impulsionou o crescimento do número de Microempreendedores Individuais (MEIs). Foram criados quase 1,5 milhão de registros, acelerados pela elevação do desemprego. Atualmente, os MEIs representam cerca de 60% dos negócios formais. Essa é uma das principais alternativas para quem perdeu a renda; mas há críticas aos custos gerados pelo programa.

Os MEIs, pelos cálculos de quem diverge deste tipo de estratégia, representam uma perda de arrecadação de R$ 2,5 bilhões/ano em subsídio. O valor equivale a 8% do Bolsa Família. O superintendente do Sebrae em Pernambuco, Francisco Saboya, fez as contas. Em artigo publicado na plataforma MyNews, ele explica que os dois programas custam menos ao Tesouro do que a elevação de 1 ponto percentual da taxa Selic.

Como Fernando Saboya ressalta, os MEIs cresceram, mas o faturamento caiu para 82% dos estabelecimentos. A perda média mensal dos empreendimentos foi de 38% e a necessidade de crédito aumentou, embora continue empacada.

Diante desta situação, os Microempreendedores ficaram ainda mais pobres e com dificuldade para crescer.

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CEOs

NECESSIDADE DE NOVO MODELO DE GESTÃO

O consultor Eduardo Gomes de Matos tem estudado os problemas que tiram o sono do alto escalão das empresas. Ele conta que o modelo de gestão atual ainda é baseado em uma lógica antiga, herdada da era industrial. "O fato é que não dá para pensar no futuro com a cabeça de hoje. Não dá para usar os mapas atuais para chegar a destinos desconhecidos. Precisamos de um novo modelo", ressalta.

Fatalismo

ACEITAÇÃO DA IMPOTÊNCIA

A situação de pobreza apresenta um custo severo para o País. No aspecto financeiro a conta é mais fácil, mas existe uma complexidade maior dos problemas acarretados.

No caso da América Latina, já foi identificado no passado quase uma síndrome, chamada de "fatalismo". Uma situação traduzida como um "desamparo aprendido". Na década de 1970, o padre e psicólogo Martin-Baró já ressaltava os problemas proporcionados pela "impotência e desesperança aprendida", que proporcionam uma aceitação passiva do sofrimento; submissão e conformismo. Isso é tudo que não precisamos agora.

Negócios

VISÃO DE FUTURO

Ontem, o Sebrae iniciou a Semana do MEI. O objetivo é restabelecer um clima mais positivo, com uma programação gratuita de oficinas e palestras. O primeiro encontro foi sobre inteligência emocional. Até o próximo dia 14 haverá a participação de 45 palestrantes. O tema principal é "Uma nova visão para o futuro do seu negócio", inspirado no bordão do empreendedor, influenciador digital e escritor, Rick Chester.

Aprovação

REGISTROS NO CORECON

Os egressos do Curso de Comércio Exterior da Unifor poderão agora se filiar ao Conselho Regional de Economia do Ceará. Ontem, o Cofecon aprovou os registros desses profissionais. Vale lembrar que o Curso de Finanças da UFC em Sobral já havia conseguido aprovação semelhante.

RioMar

CASA BAUDUCCO

A Casa Bauducco chega ao shopping Riomar Fortaleza. O espaço mistura empório e cafeteria. Essa é a primeira franquia da marca na capital cearense. Novas operações serão abertas no shopping como o Irachai Sushi House, Baccio de Latte, Don Barbe, AN Beauth, Apiguana, Amaro e Cagece.