Logo O POVO+
Ceará precisa de ação integrada para formalização do emprego
Foto de Neila Fontenele
clique para exibir bio do colunista

Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Ceará precisa de ação integrada para formalização do emprego

O nível de ocupação no Ceará ainda está 4,1% abaixo do nível pré-pandemia, quando havia o registro de mais de 3,6 milhões de ocupados no estado.
Tipo Opinião
Carteira de trabalho digital. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Carteira de trabalho digital.

.

A ampliação e a formalização do mercado de trabalho continuam sendo alguns dos grandes desafios do Brasil. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), relativos ao mês de setembro e divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reforçam o drama de milhões de brasileiros.

São 30,7 milhões em todo o País que permanecem em busca de emprego. No Ceará, Erle Mesquita, analista do Sine/IDT, explica que há no Estado, com o arrefecimento da pandemia, um lento e gradual processo de recuperação dos postos de trabalho. Apesar disso, o nível de ocupação ainda está 4,1% abaixo do nível pré-pandemia, quando havia o registro de mais de 3,6 milhões de ocupados no Estado.

"Ainda que o emprego formal venha crescendo, ainda há que se destacar o aumento das contratações ilegais, caracterizadas pelo assalariamento sem carteira assinada", reforça.

O Governo do Estado lançou um plano importante para tentar incentivar a formalização, que merece atenção da classe empresarial: trata-se do programa Mais Emprego Ceará, que incluiu recentemente também a área industrial. As inscrições no programa vão até o dia 20 deste mês e garantem o pagamento de meio salário-mínimo por contrato.

Portanto, este é o momento de toda a sociedade se mobilizar, esquecer as brigas políticas e tornar as ações efetivas.

Supermercado

ESPERANÇA E PÉ NO FREIO PARA O NATAL

O varejo anda meio incrédulo, mas as vendas da Black Friday (data muitas vezes travestida de outros termos e prazos, inexistentes ou incomuns em anos anteriores, como "Black Week", "Black November" e "Cyber Monday") surpreenderam os supermercados. Há um misto de esperança e pé no freio diante da conjuntura.

Severino Ramalho, CEO de Mercadinhos São Luiz(Foto: CDL)
Foto: CDL Severino Ramalho, CEO de Mercadinhos São Luiz

O presidente dos Mercadinhos São Luiz, Severino Ramalho Neto, conta que aos resultados das promoções de Black Friday foram fantásticas. "Não podemos reclamar de nada e estamos acreditando no Natal, com muitos produtos e ofertas, e fazendo o dever de casa. Tenho muita fé de que esse será o nosso melhor Natal".

Honório Pinheiro(Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Honório Pinheiro

Já o presidente do Pinheiro Supermercado, Honório Pinheiro, explica que as vendas estão boas, diante de todo o cenário; mas há preocupação com a insegurança do consumidor, somada ao empobrecimento das famílias. "O Auxílio Brasil chega com atraso para o Natal, mas em tempo para as eleições. Diante de tudo, estamos trabalhando para oferecer o melhor para os nossos clientes", comenta.

Fabiana Moura, gerente de Marketing do Super Lagoa(Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Fabiana Moura, gerente de Marketing do Super Lagoa

A gerente de Marketing do Super Lagoa, Fabiana Moura, explica que os clientes ainda estão no momento de pesquisa. "Percebemos um leve aumento da procura pelos produtos natalinos. Nossa expectativa para o Natal deste ano é otimista, considerando que as pessoas estão se preparando para reunir a família como muitos não puderam fazer no ano passado. Ao mesmo tempo, com a inflação, há uma tendência para a busca de produtos substitutos mais baratos para compor a ceia".

Foto do Neila Fontenele

Trago para você o fato econômico e seu alcance na vida comum do dia a dia. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?