Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
O comercial da Volkswagen com Maria Rita e Elis Regina mostrou como a Inteligência Artificial (IA) pode emocionar. Independentemente de todo o medo instalado em função da possibilidade de demissões em massa em função das novas tecnologias, há oportunidade de criação de um mundo renovado - e isso também é assustador.
Pesquisa da YouGov, multinacional britânica especializada em estudos on-line, mostrou o tamanho do medo em 18 mercados internacionais, que temem uma substituição total ou parcial pela IA. Um dos setores que se sente mais ameaçado é o da manufatura (indústria de desenvolvimento de produtos). O índice de receio dos funcionários desta área foi de 19,2%, que é o percentual de pessoas do segmento que acreditam na possibilidade de substituição de suas tarefas. Já o espectro formado pelos setores de Tecnologia da Informação e Telecomunicações ocupa o segundo lugar entre os mais assustados com essa possibilidade, com 16,5%.
Em contrapartida, os médicos e os funcionários de transporte e distribuição estão entre os mais confiantes na sua permanência, mesmo com as transformações provocadas pela IA. Nestas áreas as crenças são diferentes: 27,5% e 24,5% dos funcionários desses setores, respectivamente, afirmam que a IA não será capaz de realizar suas tarefas ou as de seus colegas de forma satisfatória.
É interessante observar o índice de insegurança causado pela divulgação dos usos da IA. Globalmente, em todas as indústrias, 37,8% das pessoas não sabem qual é o futuro da tecnologia, e talvez o medo seja o primeiro impacto do uso da Inteligência Artificial. "Quase três em cada 10 funcionários do setor de mídia e publicidade, bem como um quarto dos trabalhadores do setor jurídico, afirmam que ela poderia realizar algumas tarefas complementares ao seu trabalho, em vez de substituir suas atividades diretas", acrescenta David Eastman, diretor-geral e comercial da YouGov na América Latina.
Em entrevista à coluna, Eastman fala que os trabalhos muito repetitivos, call centers, transportes e fábricas serão impactadas mais rapidamente, mas em um primeiro momento a IA será principalmente uma ajuda, uma ferramenta. "A IA não rouba o trabalho de profissões com sensibilidade social e de emoções, cujas relações são mais complexas, ou de trabalhos criativos", acrescenta.
Na avaliação de Eastman, a IA pode ser um ativo da humanidade. "Estou em Nova York agora e há empresas buscando desenvolver mecanismos de inteligência artificial, que ajudariam pessoas com recursos financeiros limitados a aumentar exponencialmente o seu dinheiro por meio de investimentos no mercado financeiro global. Em teoria isso não é apenas possível, é inevitável. Portanto, nem todas as notícias sobre inteligência artificial são assustadoras", reforça.
Era uma vez, ou não era uma vez, um pequeno empreendedor comprou alguns óculos nos Estados Unidos e começou a vendê-los para os amigos. Depois de um tempo, ele se organizou melhor e abriu uma loja. A experiência deu certo, atualmente são mais de 200 unidades no Brasil, e segue com expansão no exterior.
Essa é a história de Caito Maia, fundador da Chilli Beans. O empresário esteve em Fortaleza participando do lançamento da nova estratégia de serviços do Grupo Nosso Lar. Em uma palestra marcada pela sinceridade, Caito contou sua experiência com a Síndrome do Pânico. Revelou como é difícil reconhecer os gatilhos e como os problemas de saúde mental podem atingir qualquer pessoa, independente da sua condição financeira ou da estrutura da família.
Caíto é considerado um dos empresários mais bem-sucedidos do País. Tem uma fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão. O corajoso depoimento do empresário a uma plateia de jornalistas, empresários e profissionais de Recursos Humanos ajudou a reforçar a necessidade de romper o estigma e o preconceito contra quem possui qualquer tipo de diagnóstico em saúde mental.
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