Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
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O número de micro e pequenos empreendedores aumentou 9,2% no primeiro trimestre deste ano em relação a 2022. Detalhe: 73,4% das empresas formais no País foram cadastradas como Microempreendedores Individuais (MEIs). São quase 15 milhões de pessoas jurídicas formalizadas nesta categoria, pelos dados do governo federal.
Mas o que isso significa? O diretor do Sebrae Ceará, Alci Porto, em entrevista ao programa "Economia", da Fundação Demócrito Rocha, fez uma análise do assunto. Na sua avaliação, os números mostram o sucesso do projeto de simplificação permitido pelo MEI, que completa 15 anos e ajudou na formalização de uma massa de trabalhadores sem vínculo com empresas. Esses profissionais passaram a ser vistos pelo poder público com obrigações tributárias, mas também na sua relação com a comunidade como empreendedores formais.
"Este empreendedor Mei emprega mais de 500 mil cearenses no estado. O que seria dessas pessoas se não tivessem essa atividade produtiva e gerassem renda nos seus bairros, na sua comunidade? O MEI é muito próprio da periferia das grandes cidades, onde não há indústria ou grandes conglomerados empresariais, mas onde há um grande número de pessoas sedentas em consumir aquilo que é o básico: alimentação e vestuário".
Diante de todas as mudanças no mundo do trabalho, o MEI se transformou em uma grande saída para a redução drástica da geração dos empregos, causada pela tecnologia substituindo as pessoas. "O MEI deve ser visto como política estratégica de economia regional", reforça.
Na avaliação de Alci, o público do MEI é formado também por milhares de jovens, que estão saindo das universidades e empreendendo com negócios pequenos em atividades tradicionais e ousadas, como é o caso das startups. Somente no Ceará, são mais de 400 startups registradas pelos dados do Sebrae.
O programa "Economia" é veiculado no canal FDR/Futura (48) todas às terças e quintas-feiras, às 18 horas, com reprises na sexta-feira, às 14 horas, e no sábado, às 10h30 da manhã. No programa desta semana, o entrevistado é o executivo Ricardo Mota, ativista da área de Diversidade.
Dois estudantes brasileiros do Ensino Médio resolveram apostar nos seus sonhos e transformar a vida de outros jovens. O cearense Aloisio Neto e a baiana Dhena Pinheiro de Souza, ambos com 17 anos, após uma experiência na Universidade de Harvard, com direito a participação em fóruns da ONU, resolveram criar um programa cujo objetivo é permitir a ida de estudantes de escolas públicas aos Estados Unidos, a fim de obterem vivências semelhantes às quais eles passaram.
Aloísio é atualmente aluno do Collège du Léman, em Genebra, na Suíça, e Dhena do Colégio Leffler, em Salvador, mas antes estudava em escola pública. Ambos conseguiram ser emancipados por seus pais e criaram a Brazilian Youth Academy (BYA). "Fomos diretamente impactados com tudo aquilo e, dessa forma, decidimos fazer parte da democratização dessa oportunidade internacional, visando os estudantes das escolas públicas do Brasil", destaca Aloísio.
A fundação ganhou nome em inglês pelo fato do evento ocorrer nos Estados Unidos e já conseguiu selecionar a primeira turma, com 10 estudantes de todo o Brasil. A entidade oferece mentoria gratuita com pessoas experientes na área e disponibiliza professores de inglês e espanhol e até apoio psicológico para diminuir a ansiedade dos selecionados para o programa.
Para viabilizar o trabalho e custear passagem e hospedagem, Aloísio e Dhena buscam doações de políticos. "Queremos jovens com pensamento crítico afiado e capacidade de expressão que seja capaz de transformar as comunidades", ressaltam.
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