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Sindicato de escolas propõe "voucher educação"
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Sindicato de escolas propõe "voucher educação"

A educação está sempre na agenda de promessas políticas, mas as ações normalmente andam na contramão das propostas ou muito lentamente.

Uma das medidas já ventiladas para diminuir os resultados ruins de desempenho escolar foi o "voucher educação". A ideia consiste em um programa de bolsas de estudo em escolas particulares para alunos de instituições públicas. Na campanha presidencial de 2018, vários candidatos ventilaram a possibilidade de aplicação desse tipo de medida, mas pouco foi feito.

Algumas cidades, como Rio de Janeiro, Natal e Salvador, já implantaram esse dispositivo, mas no Ceará as negociações não avançaram. O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-CE) está levando para a Prefeitura de Fortaleza e para o governo do estado a proposta de aplicação do "voucher educação". Também há uma negociação com a União para que medidas similares sejam aplicadas, já que é sentido o impacto dos cortes de verbas no Prouni e no Fies.

O presidente do Sinepe-CE, Airton Oliveira, explica que a medida diminuiria os custos dos governos por reduzir os gastos com contratações e construções. Em Fortaleza, houve uma discussão há quatro anos, mas o projeto não andou. Com a urgência e a demanda reprimida por educação principalmente nas séries iniciais, Airton Oliveira diz que essa pode ser uma solução rápida que pode ser aplicada já em 2020.

Mallory

AQUECIMENTO NOS RESULTADOS

A CEO da Mallory, Annette de Castro, informa que as vendas da Mallory (empresa espanhola instalada no Ceará) cresceram 27% no primeiro semestre. O resultado foi ajudado pelo calor do período, que contribuiu para a venda de ventiladores.

A executiva, que estará no O POVO Economia de segunda-feira (exibido na TV O POVO), explica que as expectativas são boas para o segundo semestre, apesar da desvalorização de aproximadamente 20% do real em relação ao dólar.

Reforma 1

CONSEFAZ REITERA APOIO

O Conselho Nacional dos Secretários de Fazenda (Consefaz) esteve reunido quinta-feira e ontem lançou uma carta sobre as reformas que estão sendo conduzidas no País. No caso das propostas de mudanças tributárias, os secretários reiteraram o apoio a uma reforma do imposto sobre o consumo, salientando que é necessário conciliar a modernização e a simplificação do regime; o combate à regressividade do sistema; e melhora do ambiente de negócios, com a preservação da arrecadação dos estados e municípios.

O desafio é elaborar projetos que atendam todas essas demandas.

Reforma 2

RISCOS PARA INVESTIMENTOS

A reforma tributária, ao mesmo tempo que tenta atender uma necessidade de simplificação, gera a possibilidade de desestruturação de toda uma planta de investimentos, como a instalada no Ceará, atraída através de incentivos fiscais.

Investidores instalados no Ceará andam preocupados com o assunto e alguns sindicatos já se mobilizam para garantir pelo menos uma transição menos traumática. Vale lembrar: o que é bom para São Paulo pode não ser bom para o Nordeste, que ainda possui muita dificuldade de infraestrutura.

Estado

PRESTAÇÃO DE CONTAS

O relatório de avaliação das metas fiscais do Governo do Estado para o segundo quadrimestre de 2019 será apresentado segunda-feira, às 17 horas, na Assembleia Legislativa. A secretária da Fazenda do Ceará, Fernanda Pacobahyba, fará a prestação de contas durante audiência pública na Comissão de Orçamento, Finanças e Tributação (COFT).

Porto de Fortaleza

MOVIMENTO DE PETRÓLEO

O Dia 29 de setembro é considerado o Dia Mundial do Petróleo. Com a aproximação da data, o Porto de Fortaleza resolveu mostrar sua importância na movimentação comercial deste tipo de granel líquido no Ceará.

Nos primeiros sete meses deste ano foram movimentadas 1.142.875 toneladas de produtos derivados de petróleo. No acumulado de cinco anos (2015 até julho de 2019), o Porto de Fortaleza movimentou 10 milhões de toneladas entre combustíveis, lubrificantes, gasolina A, óleo diesel, querosene de aviação e outros itens derivados.

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