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Movimento nos postos de Fortaleza cai até 80%
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Movimento nos postos de Fortaleza cai até 80%

Tipo Opinião

Os postos de combustíveis de Fortaleza sentem o efeito da queda do movimento de carros na cidade em função do decreto governamental que determina o isolamento social. Em algumas lojas houve uma redução na frequência da clientela em 80%, mas a média é entre 65% e 70%. O assessor econômico do Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo (Sindiposto), Antônio José Costa, lamenta a situação. "Tem posto que é possível jogar uma partida de futebol na pista, porque não entra cliente". Os bairros da Aldeota e Papicu apresentam a maior redução. "No subúrbio, a situação é melhor, mas nada superior a 30% ao que era antigamente", reforça.

Desde janeiro, com a guerra comercial entre a Rússia e a Arábia Saudita, era verificada a redução dos preços do barril de petróleo, mas agora, com a pandemia e a queda do fluxo de clientes, são verificadas maiores reduções nos preços da gasolina no varejo.

Antônio José explica que o varejo de combustível é um mero repassador de preço e, se tem queda na origem do produto, em algum momento ele chegará na ponta. No momento, a tendência permanece de queda nos preços.

Cenário

Recuperação em V ou gradativa?

O presidente do Ibef Ceará, Luiz Antônio Trotta Miranda, explica que está cada dia mais difícil traçar cenários para a economia. Os indicadores têm um dinamismo grande, com uma capacidade absurda de gerar informação. Como todas as projeções apontam para uma queda nos resultados do PIB, ele ressalta que a discussão agora é se, no período pós-pandemia, será possível uma recuperação em V, com "repique, bate e volta" ou mais gradativa. Hoje, às 11 da manhã, o Ibef-CE promoverá live com Carlos Kawall, diretor do Asa Bank, ex-secretário do tesouro nacional e diretor financeiro do BNDES, para discutir esse assunto.

Luiza Trajano
Luiza Trajano (Foto: FÁBIO LIMA)

Mulheres do Brasil

Prognóstico de ações

O Grupo Mulheres do Brasil realiza hoje, às 16 horas, reunião geral virtual para discutir o cenário e as ações em função dos impactos da pandemia. O encontro contará com a participação da presidente do conselho Magazine Luiza, Luiza Trajano, e do CEO e fundador do Grupo Amana-Key, Oscar Motomura.

Grupo JCPM

Mais ações sociais

O Grupo JCPM, que atua com jovens do Instituto João Carlos Paes Mendonça (IJCPM), está intensificando suas contribuições sociais nesses tempos de pandemia. Já foram investidos R$ 2 milhões com medidas complementares e houve a doação de 42 toneladas de alimentos. Em Fortaleza, foram distribuídas cerca de 600 cestas básicas.

Estados

Abertura para negociação

A equipe econômica do Governo Federal precisa abrir um canal de diálogo com os governadores e prefeitos. Em um momento como esse, é importante a abertura para a negociação, até porque o foco deve ser a manutenção dos sistemas de assistência à saúde e às pessoas em dificuldade. Portanto, o País não pode ser desenhado por um mapa político.

Caixa 1

Não deu certo

As filas nas portas da Caixa Econômica mostram como a forma de distribuição do auxílio emergencial de R$ 600 não está dando certo. A equipe do presidente Bolsonaro terá de utilizar outras metodologias para descentralizar o atendimento. Os meios virtuais não servem para todos, principalmente diante do nível de pobreza da população.

Caixa 2

Modelo norte-americano

As alternativas utilizadas nos Estados Unidos e no Reino Unido para a ajuda emergencial da população foram muito mais simples, sendo feita a liberação do dinheiro com base na declaração do equivalente ao nosso Imposto de Renda. Resultado: não foi necessário a exposição da população mais necessitada. Aliás, esse o dinheiro não era para facilitar para as pessoas ficarem em casa?

Foto do Neila Fontenele

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