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Por que os EUA não são indispensáveis?
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Espaço dos correspondentes escolares do Programa O POVO Educação 2021. O programa reúne 140 jovens estudantes do ensino fundamental das redes pública e privada de Fortaleza. Os correspondentes participam de oficinas nas quais aprendem a editar jornais, roteirizar podcasts e apresentar programas de rádio, entre outras atividades

Por que os EUA não são indispensáveis?

A ideia de que os EUA são indispensáveis surge após a Guerra Fria (1947-1991), quando a sua superioridade militar, econômica e cultural parecia incontestável. Apesar do protagonismo, o mundo tornou-se não unipolar, mas multipolar. União Europeia (1993) e China (2001) rivalizam com os EUA em influência global, tecnologia e comércio. Na diplomacia, instituições multilaterais (ONU, G20, OMC e Brics) demonstram que o diálogo entre as nações é essencial para enfrentar desafios globais: mudanças climáticas, poluição, escassez de recursos e conflitos armados. Além disso, o histórico de questionáveis intervenções militares dos EUA, como no Iraque ou Afeganistão, revela que sua participação nem sempre confere estabilidade democrática aos povos, e após os cem dias de Donald Trump, muitos já falam - inclusive aliados tradicionais - que os EUA se tornaram um estado policial. Embora os EUA ainda desempenhem papel relevante, o mundo realmente não depende deles (nunca dependeu). Talvez seja chegada a hora de, cautelosamente, reconsiderarmos nossas melhores expectativas e olharmos para o próximo, sem estigmas.

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