Espaço dos correspondentes escolares do Programa O POVO Educação 2021. O programa reúne 140 jovens estudantes do ensino fundamental das redes pública e privada de Fortaleza. Os correspondentes participam de oficinas nas quais aprendem a editar jornais, roteirizar podcasts e apresentar programas de rádio, entre outras atividades
Foto: Carlus Campos
Ilustração O POVO Educação, 19.08.2025
A paz é uma esperança universal, mas, na prática, muitas vezes se perde em discursos vazios e promessas que parecem não passar de estratégias políticas. Nos Estados Unidos, não é raro ver governantes que falam de harmonia e cooperação enquanto, nos bastidores, planejam novas ações militares ou sancionam intervenções em outros países.
Essa contradição deixa uma impressão amarga: a paz, para alguns, parece mais um instrumento de imagem do que um compromisso real. O ciclo de conflitos se mantém, impulsionado por interesses que nem sempre são claros para o público.
Enquanto isso, as pessoas comuns nos países atingidos veem suas vidas dilaceradas, seus sonhos adiados e tudo o que levaram anos para conquistar virar pó da noite para o dia. E a paz, então, fica sempre para depois, um ideal bonito demais para caber na dureza dos interesses que movem o poder. A paz virou um produto que faz parte do chamado "sonho americano", produto este que não passa de uma embalagem vazia.
Enquanto falam de diplomacia e segurança, suas ações frequentemente contradizem essas palavras, deixando um rastro de destruição e sofrimento.
Neste ciclo onde a guerra é um negócio e a paz um produto falso, os que realmente pagam o preço são os esquecidos. São crianças que vivem entre o medo e o silêncio, são mães que choram pela perda dos filhos, que carregam nas costas o peso de uma dor que o mundo ignora, são pessoas comuns que perderam tudo, inclusive a esperança.
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