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Catedral de Fortaleza I
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Espaço dos correspondentes escolares do Programa O POVO Educação 2021. O programa reúne 140 jovens estudantes do ensino fundamental das redes pública e privada de Fortaleza. Os correspondentes participam de oficinas nas quais aprendem a editar jornais, roteirizar podcasts e apresentar programas de rádio, entre outras atividades

Catedral de Fortaleza I

Nova versão da ilustração do O POVO Educação, 28.10.2025 (Foto: Carlus Campos)
Foto: Carlus Campos Nova versão da ilustração do O POVO Educação, 28.10.2025

Muitos de nós dos anos "enta" ouvimos ou pronunciamos a frase "está igual a Sé", nos referindo a algo inacabado. Hoje, ela está ali no centro histórico onde surgiu o Forte Schoonenborch e teve início a cidade. Localizada na praça Pedro II, também conhecida por praça da Sé, de 1938 a 1978 realizou-se sua construção. Comparada às antigas construções monumentais europeias onde algumas passavam de um século a outro para serem finalizadas, o nosso tempo não foi tanto. Mas as diferenças são visíveis entre aquelas e a nossa.

Em estilo neogótico, a catedral de Fortaleza imponente e bonita condiz com a tradição de grandiosos templos cristãos, o que se mantém ao longo dos tempos. O interior amplo em cores claras, arcos ogivais, belos vitrais refletindo a luz que vem de fora, paredes que nos dão a impressão de mais leveza, não divide nossa atenção com o ouro e o fausto. Não tem a opulência e esplendor das europeias, mas condiz com o verdadeiro objetivo do local: orar, meditar e participar de consagrações.

Conhecendo as magníficas catedrais da Europa, como cristã me questionei o porquê de tanta suntuosidade, se Cristo orava e pregava em ambientes externos, ao ar livre e diante da natureza. Mas os tempos eram outros e encontrei justificativas. Nas catedrais medievais da Europa, o luxo e a ostentação eram justificados pela missão e o poder que a Igreja tinha em ungir os reis da França; as demais por todo o continente eram vistas como um símbolo de fé, de amor, onde o Espirito de Deus pairava ao mesmo tempo sobre o homem e a criação. Todos os fiéis contribuíam na construção: o povo oferecia seus braços, o burguês seu dinheiro, o barão sua terra, o artista seu gênio.

Foto do O POVO Educação

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