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Recomeços através do acolhimento
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Espaço dos correspondentes escolares do Programa O POVO Educação 2021. O programa reúne 140 jovens estudantes do ensino fundamental das redes pública e privada de Fortaleza. Os correspondentes participam de oficinas nas quais aprendem a editar jornais, roteirizar podcasts e apresentar programas de rádio, entre outras atividades

Recomeços através do acolhimento

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Em meio aos desafios da infância marcada pela vulnerabilidade social, pela ruptura de direitos e pelos traumas, o acolhimento em uma Casa Lar pode representar muito mais do que um abrigo temporário. Para muitas crianças e adolescentes, é o ponto de virada de uma vida inteira.

Esses espaços, organizados em formato de residência, oferecem o que há de mais essencial ao desenvolvimento humano: o sentimento de pertencimento. Diferente das antigas instituições de acolhimento, o modelo de Casa Lar valoriza o convívio familiar e o cuidado individualizado, permitindo que cada acolhido recupere a confiança e a segurança que um dia lhes foram tiradas.

Essas iniciativas podem ser mantidas por prefeituras ou por organizações não governamentais que atuam diretamente na reconstrução de vidas e na garantia de direitos. Um exemplo é o Lar Santa Mônica, localizado em Fortaleza e criado em 2009 pela Ordem dos Agostinianos Recoletos, por meio da Associação Beneficente dos Agostinianos Recoletos de Fortaleza (ABARF).

A força desse trabalho foi retratada na edição deste ano do Criança Esperança, que apresentou a história de L.A., hoje com 26 anos. L.A. foi acolhida no Lar Santa Mônica após ter seus direitos infringidos. Permaneceu na instituição por dois anos e recebeu o apoio necessário para reconstruir sua trajetória.

Resiliente, L.A. enfrentou o peso de uma infância sem acesso à educação formal e sem o suporte psicológico que toda criança merece. Com o acolhimento e o acompanhamento do Lar Santa Mônica, ela conseguiu ressignificar sua história e trilhar um novo caminho.

Atualmente, L.A. trabalha e dedica parte do seu tempo a projetos sociais, atuando como professora voluntária em uma escolinha de futebol para crianças de 4 a 8 anos. É ali que ela se realiza e encontra sentido em ajudar outras crianças a acreditarem em um futuro melhor — o mesmo que um dia lhe foi devolvido.

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