Cinquenta e cinco anos, eu trago!
Muitas recordações de meus colegas
Do pastor Antônio Gomes Santiago
Lembrar da Darcy, meu intelecto sossega
O Chico Dantas, por onde anda?
Que aos encontros, não comparece
Sargento Helder, Base Aérea, sua demanda
Benício! O bacurau, em cultos baianos, faz prece
O Frei Caneca, anda sumido
Seu nome é Péricles Correia Lima
Já o colega Soares, sem apelido
O Hamilton, futebol era, seu clima
Hélio Almeida, o pau de derrubar atas
Diferente do colega, Calado
De voz, incoerente para serenatas
E João Matos, calmo e delicado
Cadê o colega e veterano, Almeidinha?
Que da turma, recebeu empurrão
Da cadeira de Economia, uma ajudinha
Para se livrar da cruel jubilação
E o padeiro Edísio, por onde andará?
Luciano Guilherme, um outro sumido
Lima Verde, P. Dias e Zélia, diferentes Orixás
Mozart, Celestino e Aury, os distraídos
Saint Clair e Sérgio Luiz, sem notícias
Talvez! Do restante da turma, não distantes
Sílvio Telmo e Valdemar, sem malícias
Wilson Xavier Ribeiro, nada de arrogante
Explorando o meu curto raciocínio
Visualizei, meus colegas, aqui citados
Usando meu poético tirocínio
Sinto-me neste momento, regozijado.
Aos agrônomos de 12/1970
Meus afetuosos abraços!