Ciro, Tasso, Roberto Cláudio e Élcio, que formulam o discurso da oposição, precisam afinar seus instrumentos críticos. Até hoje, a artilharia em relação ao poder foi pífia. Ciro nunca exerceu sua verve e capacidade crítica em relação à economia do Ceará. Nunca se ouviu uma só análise mais consistente à nossa política industrial, economia política por aí. Aquele papo lacerdista de que "tão roubando nas obras" já era. Ninguém leva a sério, nem o Ministério Público.

Tasso saiu com a crítica de coronel que as pessoas só entendem se for explicado como projeto de hegemonia e de criação de um novo familismo urbano. Roberto e Élcio esboçam em alguns momentos argumentos mais sólidos mas que rapidamente se desmancham no ar.

O irmão governista, Ivo, em entrevista às Cunhãs, fez mais do que os quatro juntos explicando o quanto o partido único faz mal ao Ceará.