8 de janeiro: STF já condenou 371 réus; 527 fizeram acordo com o MPF
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Plínio Bortolotti integra do Conselho Editorial do O POVO e participa de sua equipe de editorialistas. Mantém esta coluna, é comentarista e debatedor na rádio O POVO/CBN. Também coordenada curso Novos Talentos, de treinamento em Jornalismo. Foi ombudsman do jornal por três mandatos (2005/2007). Pós-graduado (especialização) em Teoria da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
8 de janeiro: STF já condenou 371 réus; 527 fizeram acordo com o MPF
Ainda que se possa defender que a pena em alguns casos pode ter sido excessiva, balanço desmonta a tese de que o Supremo estaria distribuindo punições sem olhar a situação individual dos réus
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso
O portal do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou dados sobre o andamento dos processos dos investigados pela tentativa de golpe de Estado que desaguou no dia 8 de janeiro de 2023. Segundo os dados da Suprema Corte, mas de duas mil pessoas são investigadas por participar dos atentados aos prédios dos três poderes, em Brasília. A situação é a seguinte (até início de janeiro):
a) 371 réus foram condenados. b) 527 admitiram a prática de crimes leves e fizeram acordo com o Ministério Público Federal (MPF). c) 898 já foram responsabilizados (a soma dos dois itens anteriores).
Dos 371 condenados, 225 responderam por cinco crimes: tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio público. Esse grupo recebeu penas que variam de três a 17 anos e seis meses de prisão.
Outras 146 pessoas foram condenadas por incitação e associação criminosa, considerados crimes mais simples. Esses não foram presos, mas devem pagar multa, usar tornozeleira eletrônica, e participar de curso presencial sobre democracia, entre outras medidas cautelares.
Ainda existem 122 pessoas foragidas, após romperem a tornozeleira eletrônica e fugir do País. Para a metade delas já foi pedida a extradição a autoridades do país estrangeiro onde se encontram.
Ainda que se possa defender que a pena em alguns casos pode ter sido excessiva, esse balanço do STJ desmonta a tese de que o tribunal estaria distribuindo punições no atacado, sem olhar a situação individual dos réus.
Acrescente-se ainda a declaração do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, informando que mais de 600 pessoas recusaram o acordo do Ministério Público Federal. A proposta foi oferecida a mais de mil pessoas, porém a metade recusou o benefício.
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