Editor-executivo de Economia, é especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza. É vencedor de vários prêmios de jornalismo, como o Petrobras, Anac e ABCR.
A pandemia do novo coronavírus tem obrigado grande parte da população brasileira a adotar medidas para se prevenir da doença. Por isso, o consumo de determinados produtos aumentou consideravelmente desde o início do isolamento social no País, principalmente equipamentos de proteção individual (EPIs) e materiais de higiene e limpeza.
Não fosse a elevada carga tributária nacional, o consumidor estaria pagando bem menos por esses itens. Com base em dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a coluna realizou levantamento para mostrar qual o peso dos impostos sobre o preço de dez produtos que ajudam a combater a proliferação da Covid-19, segundo as autoridades de saúde.
Entre os itens pesquisados, a tributação variou de 26,5% (água sanitária e desinfetante), usados com frequência na limpeza da casa e de superfícies, por exemplo, a 37,8% (água), essencial para a higienização das mãos. Quanto ao álcool em gel, um dos produtos mais procurados atualmente, a alíquota é de 32,77%. Ou seja, digamos que o consumidor compre 500 ml da mercadoria por R$ 10, R$ 3,20 são referentes a impostos.
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1. Álcool em gel: 32,77%
2. Máscara cirúrgica: 30,16%
3. Tecidos (no caso de máscaras de tecido): 35,74%
4. Água: 37,88%
5. Sabão em barra: 30,37%
6. Sabonete: 31,13%
7. Luva cirúrgica: 29,68%
8. Detergente: 30,37%
9. Desinfetante: 26,05%
10. Água sanitária: 26,05%
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