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Versatilidade em cores e sabores
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Renato Brasil é Químico pela UFC, Mestre em Gastronomia pela Universidade Nova de Lisboa, Docente em Enologia da UNICHRISTUS, Sommelier pela Associação Brasileira de Sommeliers - SP, diretor e fundador da ABS-CE, Docente dos cursos da ABS-CE e Consultor de vinhos para Importadores, distribuidores e restaurantes. Atual 3º lugar no campeonato brasileiro de Sommeliers ABS-Brasil 2019.

Renato Brasil gastronomia

Versatilidade em cores e sabores

Tipo Opinião

Amado por uns, incompreendido por outros, o vinho rosé está em grande fase! O seu consumo, mesmo ainda em pequena escala em relação aos tintos, brancos e espumantes, segue em constante crescente nos últimos anos e não é sem motivo. Poucos brancos ou tintos têm tanta versatilidade na hora da sua apreciação, desde momentos despretensiosos até grandes possibilidades da gastronomia mundial.

Um rosé é um vinho produzido com uvas tintas, pois delas que se extrai a cor, em um processo híbrido que começa como um tinto e termina como um branco, a partir da manobra do contato com as cascas para não extrair toda a coloração das mesmas.

Todo vinho rosé pode ser mais ou menos "extraído" simplesmente por este contato prolongado com as cascas, obtendo, assim, variações na sua cor, estrutura aromática e gustativa. Assim, podemos ter vinhos rosés superleves e clarinhos, como os tradicionais da Provence, ou com muita extração como os famosos rosés de Malbec, da Argentina, agora com menos espaço, mas ainda muito presente.

Em termos de gastronomia, os rosés são os mais adequados a comidas muito condimentadas, como a indiana ou a peruana, pois possuem a leveza de brancos com a textura de tintos.

Não se pode também esquecer o grande potencial para acompanhar gastronomia despretensiosa, como pizzas, calzones ou até sanduíches vão muito bem com a textura intermediária e a refrescância e alegria de acidez dos rosés.

Com um grande apelo visual, muitos rosés também têm muito potencial para belos drinks, alguns com algum açúcar residual são mais adequados pois, por si só, já têm necessidade de serem acrescidos outros insumos para trazer mais complexidade. Seguem algumas indicações de rótulos...

Nederburg
Nederburg

Nederburg

Um rosé sulafricano da belíssima vinícola Nederburg, resultado do blend de uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinotage e Syrah. Tem uma ótima intensidade aromática e leve doçura, que equilibra os taninos e faz dele uma excelente opção para comidas picantes e até sobremesas menos doces, como sugere a sommelière Jardenia Siqueira.

Loja D´Vinos: av. Senador Virgílio Távora, 665 - Meireles

Telefone: (85) 3055 7272

Álamos rosé Malbec
Álamos rosé Malbec

Rosés da América do Sul têm estrutura

Tanto a Argentina como Chile têm por tradição retirar mais cor das uvas, produzindo um tinto de alças curtas, como o Álamos rosé Malbec da vinícola Catena Zapata. A Malbec é uma uva que já tem a fama de coloração muito intensa, faz um vinho com textura de tintos leves. Já o Álamos é bastante adequado a pratos mais consistentes, como molhos de carne ou cogumelos.

Empório Delitália: av. Desembargador Moreira, 533 - Meireles

Telefone: (85) 3133 5000

 

Estandon Brise Marine Mediterranée
Estandon Brise Marine Mediterranée

Do berço da produção dos Rosés

Das castas Grenache e Syrah se faz o Estandon Brise Marine Mediterranée, um rosé de coloração lindíssima casca de cebola levemente salmão, aromas de goiaba, acerola e na boca é bem seco e direto. Com a refrescância típica da região se torna um ótimo coringa na harmonização.

Grand Cru Fortaleza: Shopping Jd. Open Mall - av. Des. Moreira, 1041 - Aldeota

Telefone: (85) 3244 3691

 

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