
Cineasta e escritor
Cineasta e escritor
O governo de extrema direita de Israel prolonga e aperfeiçoa o genocídio contra o povo palestino, guiado pela fúria de morte e pela ganância colonial e imperialista. Já são mais de 380 mil civis palestinos mortos (chefes militares israelenses falam em "apenas" 200 mil) e centenas de milhares de feridos e mutilados, sobretudo crianças, mulheres e idosos.
As imagens de crianças esfaceladas sob bombas e retiradas em pedaços dos escombros escancaram as portas do inferno. A política do governo sionista ultradireitista é de terra arrasada, com incursões por ar e por terra, explosão de prédios, expulsão das famílias sobreviventes e derrubada de suas casas, acampamentos, hospitais, escolas, universidades, centros de produção de alimentos, comunicação e depósitos de água: uma limpeza étnica brutal, que se espalha também pela Cisjordânia.
O apoio político e militar do Norte Global alimenta esse genocídio, em especial o dos Estados Unidos da América e o da decadente e submissa União Europeia; países em agonia civilizatória e moral, expressões do neofascismo neoliberal e da falência dos antigos e falsos discursos das "luzes" e da "democracia".
Cidadãos de todo o mundo, para romper esse terrorismo, organizaram a nova Flotilha da Liberdade (Freedom Flotilla Coalition) para levar alimentos ao povo de Gaza, sob o cerco brutal e desumano do governo de Tel Aviv. Entre os membros da flotilha, citam-se Thiago Ávila, Greta Thunberg, Huwaida Arraf, Mansur Peixoto, Mariana Conti, Ada Colau e outros.
Aqui, destaco a opção da deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, de também integrar a flotilha, em um gesto de coerência política, compaixão e coragem, unindo-se aos que arriscam a vida para romper o bloqueio da morte.
Saúdo publicamente Luizianne Lins e todos os participantes da Flotilha da Liberdade, que mantêm acesa a chama da vida e da dignidade dos povos do mundo, que sabem ser possível resistir à barbárie desencadeada por um capitalismo necrófilo e agônico.
A flotilha é um aceno de humanidade diante do abismo da crueldade, da dor e da morte. Que cesse o cerco e o genocídio em Gaza. Que, diante do poder militar destrutivo do adversário neonazifascista, o humano jamais se dobre.
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