Ter meta é algo muito natural e até desejável. Afinal de contas, nós temos que ter um parâmetro para seguir uma jornada.
O problema é quando achamos que somente lá no final da meta, no final da jornada, é que encontraremos a felicidade.
E se nós fôssemos capazes de descobrir a felicidade literalmente no meio do caminho? Sabe qual é a boa notícia? Sim, nós somos capazes de descobrir no meio do caminho mas, para isso, é preciso se desprender das amarras que tornam a vida amarga, repetitiva e achando que somente no final encontraremos respostas.
Afinal de contas, a felicidade exige disposição para enxergar a existência de maneira mais leve. Os pequenos gestos no café da manhã, início de semana, um dia que começa, ou numa noite que chega.
Naqueles encontros fortuitos, admirar o sol e de repente observar uma árvore no caminho que você nem tinha enxergado.
A nossa passagem por aqui fica muito melhor quando encontramos a felicidade ao longo do caminho e não esperamos por ela apenas como troféu no fim da jornada.
A felicidade que tanto é buscada por muitas pessoas no final da estrada ou jornada, enfim, é encontrada no meio do caminho, sempre que nos permitimos tocar e sermos tocados por qualquer forma de vida humana.
As experiências, as relações, as pessoas que sempre estiveram do nosso lado e que muitas vezes ignoramos, sempre com um olho na meta, esquecendo quem estava passando, que torna a vida muito mais leve, muito mais agradável.
Portanto, olhe para o lado, olhe para si, olhe para a paisagem que está ao seu redor, olhe para o dia, ou olhe para a noite, e veja que existem muitas formas de agora, já neste momento, experimentar com gratidão, a felicidade estar na vida.