
Rubens Rodrigues é jornalista, editor de Cidades do O POVO. Nesta coluna, trata de assuntos ligados a raça, diversidade e direitos humanos
Rubens Rodrigues é jornalista, editor de Cidades do O POVO. Nesta coluna, trata de assuntos ligados a raça, diversidade e direitos humanos
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) esteve com representantes da Associação de Travestis e Mulheres Transexuais do Ceará (Atrac) para discutir ações de proteção à população LGBTQIA+ no Ceará. Reunião foi nessa quinta-feira, 22, na sede da Polícia Civil no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), na Capital.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), durante o encontro foram alinhadas "ações voltadas para combater crimes violentos ocorridos contra pessoas LGBTQIA+, além da vulnerabilidade de mulheres trans e travestis atendidas pela Delegacia de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou Orientação Sexual (Decrim), unidade especializada da PC-CE".
No último dia 11, a travesti Safira Meneghel, 39, foi morta a pedradas e pauladas em Fortaleza. Neste sábado, 24 movimentos sociais e organizações da sociedade civil se reúnem em ato de revolta na Praça do Ferreira pedindo justiça pela morte de Safira.
Estiveram presentes no encontro a diretora do Departamento de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV), Janaína Braga, e a diretora-adjunta Rebeca Cruza; as delegadas titular e adjunta da Decrim, Illa Timbó e Yasmin Ximenes.
Representando a Atrac estiveram presentes a presidente Paula Costa, a vice-presidente Silvinha Cavalleire e a coordenadora-geral Dara Raquel.
O POVO solicitou à SSPDS, por e-mail, detalhamento sobre as ações alinhadas. A pasta respondeu, neste sábado, que na reunião foram discutidos temas estratégicos que não podem ser divulgados no momento.
Atualizada em 24/8/2024, às 10h35min.
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