Carioca de nascimento, mas há décadas radicado no Ceará, Sérgio Rêdes — ou Serginho Amizade, como era conhecido nos campos —, foi jogador de futebol na década de 1970, tendo sido meia de clubes como Ceará, Fortaleza e Botafogo-RJ. Também foi técnico, é educador físico, professor e escritor. É ainda comentarista esportivo da TVC, colunista do O POVO há mais de 20 anos e é ouvidor da Secretaria do Esporte e Juventude do Estado
Técnico levou o Fluminense às semifinais, na melhor campanha de um time brasileiro na competição
Foto: FRANCK FIFE / AFP
Renato Gaúcho, técnico do Fluminense, agradece torcida após eliminação no Mundial de Clubes
Envaidecidos com a excelente campanha nessa Copa do Mundo de Clubes que se encerra domingo que vem, os tricolores chegaram a acreditar que poderiam ser campeões. Tudo certo! Renato Gaúcho, técnico do Fluminense, se encheu de razão e botou a boca no trombone.
“O patinho feio está na semifinal e com chances de ir para a final. Embora respeite os técnicos europeus posso também dizer que é mais fácil ser treinador de um desses clubes ricos porque eles contratam os melhores jogadores espalhados pelo mundo e formam verdadeiras seleções”.
Os planos foram por água abaixo porque o Fluminense perdeu. Poderia ter tido melhor sorte se a bola do Hércules tivesse entrado ou se o juiz, após marcar um pênalti contra o Chelsea, não tivesse cedido aos apelos do VAR e dos jogadores do clube inglês. A anulação do pênalti foi uma questão de interpretação.
Imagino que se o Fluminense chegasse à final, mesmo se fosse vice-campeão, teria uma recepção de fazer inveja. Colocariam um tapete vermelho do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, até a primeira rede de futvôlei na Praia de Ipanema, onde Renato Gaúcho daria uma coletiva para a imprensa.
E aí tenho que tirar o meu chapéu para ele. Embora os jogadores com talento e criatividade atraiam a atenção dos torcedores, foi no jogo coletivo do Fluminense, onde todos os jogadores multiplicaram-se pelo campo executando diferentes funções, que o sistema tático 3-5-2 ganhou vida.
Três zagueiros. Um ala pela direita e outro pela esquerda juntam-se aos três jogadores do meio de campo e dois atacantes se movimentam na frente para oferecer opções de ataque e dificultar a marcação do adversário. Para recompor a defesa, os dois alas recuam para as laterais formando um 5-3-2.
O sistema foi eficaz durante toda a Copa do Mundo de Clubes. O Fluminense foi eliminado por uma equipe mais poderosa e com melhores jogadores. Alguns tabus foram repensados durante esse Mundial. Um deles rezava que nossos técnicos são fracos. A atuação de Renato Gaúcho provou o contrário.
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