É secretária dos Direitos Humanos do Ceará. Soma quase 60 anos de atuação no serviço público, dos quais 48 anos foram dedicados ao Ministério Público do Ceará (MPCE), onde foi procuradora-geral da Justiça por cinco mandatos, além de ter tido outras passagens importantes pelo Poder Executivo estadual
Ainda há um longo caminho a percorrer. Um exemplo importante disso é o apoio à população com fissura labiopalatina, que ainda luta para ser plenamente reconhecida como parte do grupo de pessoas com deficiência
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A feira ocorre em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência
Neste mês de julho, celebramos uma década da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, um marco para a construção de uma sociedade mais justa e acessível. Instituída em 6 de julho de 2015, a LBI visa assegurar os direitos fundamentais das pessoas com deficiência, que devem viver em sociedade em condições de igualdade de oportunidades.
Mais do que comemorar, é preciso rearmar o nosso compromisso com a efetivação desses direitos. O Governo do Ceará tem sido referência nacional nesse caminho. Por meio da Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará (Sedih), e também pelo caráter transversal dessa política em todo o Governo, o Estado tem fortalecido ações voltadas m inclusão e acessibilidade.
A ampliação de projetos como o Praia Acessível, renovando estações já existentes e expandindo a atuação para novos municípios, é um exemplo disso. Com ele possibilitamos o banho de mar a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A Sedih também tem consolidado o trabalho com a população surda, com a disponibilização de intérpretes de libras para acompanhamento em serviços públicos.
Essa atuação prática mostra que é possível transformar a legislação em ação. E ainda há um longo caminho a percorrer. Um exemplo importante disso é o apoio à população com fissura labiopalatina, que ainda luta para ser plenamente reconhecida como parte do grupo de pessoas com deficiência. No Ceará, a Associação Beija-Flor faz um lindo trabalho com esse público, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, mas o reconhecimento formal como deficiência é essencial para garantir direitos básicos.
Celebrar os 10 anos da Lei Brasileira de Inclusão nos lembra que a transformação social é um processo contínuo. Os avanços precisam seguir e a inclusão deve ser efetiva, livre de preconceitos e barreiras. Com engajamento, colaboração e políticas públicas assertivas, podemos nos aproximar, cada vez mais, de termos uma sociedade verdadeiramente inclusiva.
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