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Jane Birkin: toda a liberdadede ser quem ela era, autêntica
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É jornalista e designer de moda formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Integrou a equipe das Revistas e do Núcleo de Cultura e Entretenimento (caderno Vida&Arte). É repórter da assessoria de comunicação do O POVO. Escreve para a Supernovas aos domingos. Aborda moda e beleza em relação ao corpo e memória, saúde e bem-estar.

Jully Lourenço arte e cultura

Jane Birkin: toda a liberdadede ser quem ela era, autêntica

Jane Birkin, um eterno ícone do cinema, da música e da moda, viveu sua vida única e singular
Tipo Opinião
O estilo de Jane Birkin nos anos 60 (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução O estilo de Jane Birkin nos anos 60

No último domingo, Jane Birkin (1946-2023) morreu de causas naturais em sua casa em Paris. Nesse mesmo dia, a revista americana Vogue recuperou um depoimento da estrela:

"Meu período mais interessante foi quando eu tinha 40 anos"

O estilo de Jane Birkin nos anos 60(Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução O estilo de Jane Birkin nos anos 60

Foi como degustar um vinho lentamente depois de ler esse trecho. Em que momento nos enxergamos mais a nós mesmos por meio das escolhas que fazemos, especialmente em relação à roupa que vestimos? Pode-se reiniciar a vida aos quarenta? Mesmo que sua imagem do passado seja mais forte, como a de Jane nos anos 1960? A liberdade de ser quem você é só cresce com o tempo. É o tempo da arte de se misturar com sua própria imagem, mesmo que seja você esse ícone. Por que não, Jane?

"Comecei a usar camisetas de algodão escocês, camisas masculinas Agnès B sobre calças três vezes maiores, combinadas com um cinto fino de couro vermelho e tênis sem cadarço" ela contou.

Embora os ícones comecem carregando uma construção sob o efeito produzível, que ressaltam desgastantemente sua versão mais atraente (Jane disse uma vez: "Não gosto nada de rever as imagens de juventude, é uma perda de tempo"), alguns, como a cantora e atriz, se eternizam como haveria de ser, mais original à sua essência impossível.

Como uma francesa que preferiu permanecer em vida, a musa e parceira de Serge Gainsbourg (1928-1991), conhecido por ser uma das figuras mais importantes da música popular francesa e com quem gravou "Je t'aime, moi non plus", não fez esforços para ser chique, muito menos para ser quem ela era. A mais parisiense das inglesas desde a década de 1960, juntamente com a efervescência do cinema, da música e da moda. Seu estilo seria reconhecido sem dúvida.

Uma dessas percepções sobre ela evoluiu para a bolsa Birkin, uma clássica bolsa de couro Hermès que não poderia ser esquecida, nem o fato de que a cesta de palha, a bolsa original que inspirou o modelo grifado, representa a verdadeira natureza da Birkin. Muitas em uma única; uma única vista por muitos.

Ao mesmo tempo em que tinha uma carreira de quase 70 filmes, incluindo "Blow Up" (1966), que surpreendeu o mundo com sua nudez, Jane também teve um impacto na moda. Camisa e blusa brancas com jeans, vestidos curtos e minimalistas dos anos 1960, blazers clássicos e cabelo mais como uma assinatura são as referências-chave. Você também pode pensar na sua cesta como uma bolsa para tudo, sapatos vintage, sandálias, sapatilhas e modelos com look de boneca ou masculino.

"Minha aparência é um coquetel. Não estou tão arrumado quanto os franceses, mas não me importo como os ingleses."

Jane Birkin em Cannes em 2021(Foto: AFP)
Foto: AFP Jane Birkin em Cannes em 2021

JANE -
DE BOLSO

"Mas quem quer uma vida fácil? É aborrecido!"

"Minha mãe tinha razão: quando não sobrar nada, basta vestir uma cueca de seda e começar a ler Proust."

"Continue sorrindo, isso tira 10 anos de você!"

"Nunca carreguei mais de uma bolsa por vez. Acho que um é o suficiente. Além disso, odeio trocar de bolsa, então nunca tenho aquela coisa de dez sacolas. Qualquer bolsa que estiver comigo seguirá o mesmo caminho que eu. Levará os mesmos aviões, será esmagado da mesma forma e será usado como almofada nos aeroportos."

"Não gosto de envelhecer, mas não há nada que eu possa fazer a respeito. Fazer 60 anos não foi ótimo, mas acho que tive sorte de não ser tão bonita; pode ser muito cruel para pessoas que foram impressionantes."

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