
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Sued é o nome de uma startup cearense, mais precisamente de Juazeiro do Norte. A Sued quer resolver um problema que é de interesse coletivo: evitar desperdício de merenda escolar. Além de ajudar a cuidar do dinheiro público, mexe naquilo que nos é muito caro. Estou falando sobre a eficácia do estado, particularmente na ação do estado para educar crianças que precisam da escola pública. Para tal feito tem uma metodologia própria e uma série de dados para acompanhamentos dos gestores. Durante um pitch de poucos minutos, durante o Seminário de Transformação Digital e Governança Interfederativa ocorrido essa semana, conseguiu convencer os jurados de que merecia o primeiríssimo lugar.
O CEO tem uma grande responsabilidade. Vender a ideia com fervor não cego. Personificar a marca que, pode até não ter o nível de maturidade desejado pelo mercado, porém deixando claro que há potencialidade e viabilidade na ideia. No mundo das startups, a visceralidade do vendedor rende investimento. Para esse entendimento, sugiro assistir a série WeCrashed sobre a incrível trajetória da WeWork na Apple TV. Na tecnologia quase tudo é abstração. Desde um único bit. Tudo, com exceção do hardware, é abstrato. Portanto transformar os impulsos elétricos em sistemas complexos preditivos, partem da força da argumentação. E do olho que brilha. A live do Tecnosfera que está no canal do O POVO no Youtube, com o CEO da Sued, André Jucá, ajuda nessa compreensão. Recomendo atenção para quem deseja entrar nesse mundo.
A ProGamers é uma startup residente programa de aceleração do Instituto Atlântico. Recém homenageada na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALECE), criou a Liga Cearense de Games. Para promover conexão entre empresas, comunidades, competições e criação de conteúdos. Para ficar mais claro, se apresenta como um ”hub de campeonatos” onde cabe ofertar “oportunidades de monetização para jogadores, influenciadores e streamers”. Isto dando certo, mira em um negócio e acerta em um fortalecimento de mercado para todo o Nordeste.
A partir do último relatório do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) sobre os resultados da Lei de Informática, descobre-se que o Ceará é o segundo estado do Brasil em número de projetos realizados por Instituições de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). No entanto, ocupa apenas a sétima posição no ranking de empresas que acessam os benefícios da Lei de TICs. Lei que está aí na praça para abrir a portas necessárias. O que falta? Conhecimento a respeito? Pois esta aí uma ótima motivação para o Seminário Política Industrial para o Setor de TICs ocorrido nesta semana na FIEC. Fruto da articulação do deputado federal André Figueiredo (PDT/CE), com presença do MCTI, MDIC, FINEP, EMBRAPII, BNDES, SEBRAE, e outros, focou em um viés: conhecimento a respeito das oportunidades geradas pelas leis.
O ISGH (Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar) apresenta o ARS Vitae. Trata-se de um sistema de prontuário eletrônico que se apresenta como “do paciente completo”, baseado em linguagem software livre, que promete diversas vantagens estratégicas e operacionais, especialmente para organizações que buscam flexibilidade, redução de custos e maior controle sobre suas soluções tecnológicas. O algoritmo, desenvolvido internamente, oferta acompanhamento do plano terapêutico, prontuário informatizado, mesmo após o paciente receber alta e sair do hospital, o que facilita caso ele precise novamente de atendimento na mesma unidade.
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